terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!


E logo à meia noite, de um momento para o outro, entramos no novo ano, o de 2014!
Como um caderno em branco, ávido de palavras nele escritas, cada novo ano começa assim, a zeros, um "reset", uma nova oportunidade, um momento para pensar e ponderar no que queremos continuar e no que queremos mudar. 
2013 foi um ano super positivo, e vai ser sempre lembrado, pois foi o ano em que nasceu o meu Principezinho :-) , o ano em que a minha Princesa começou finalmente a andar e entrou na escola, enfim, muita coisa mudou e neste processo todos crescemos um pouco.
Resoluções para o Ano Novo: começar a comer menos e melhor!! (largar estes chocolates viciantes, bolos e sobremesas), fazer mais exercício, passar mais tempo com as pessoas de quem gosto, passar mais tempo ao ar livre...
Pedidos: só as passas saberão, mas acho que dá para imaginar!!


sábado, 28 de dezembro de 2013

Look para a noite de Consoada


E lá se passou o Natal!

Apesar de todos os bichos e bichezas, lá arriscámos a passar a Consoada em família, com todos os cuidados e resguardos.

Na infância sempre passei Natais com avós, muitos tios, tias, primos e primas, além da família nuclear (pais e irmão), consoadas cheias de alegria, barulho, teatrinhos e coros de Natal, muita ansiedade pela meia noite para podermos receber as prendas. Depois, como a família é tão numerosa, ainda fazíamos o "tour" pelas casas dos outros tios que não tinham estado connosco.

Depois houve aqueles anos assim do início da idade adulta em que o Natal em família tornou-se menos alegre, pois nós, os "miúdos", já éramos grandes, mas ainda não tínhamos os nossos miúdos.

E agora, que já existem novas crianças na família, as nossas, o Natal voltou a ser mágico!

Este foi o primeiro ano em que acho que a M. realmente se apercebeu do quão bom é o Natal, estava radiante a brincar com as primas, pela primeira vez solta dos pais como me nenhuma festa antes sucedera (mesmo em casa dos tios ou dos avós e com as primas "à disposição"), e encheu-me o coração ver a alegria dela a receber os presentes, a comer os doces que bem lhe apeteceu (um dia não são dias...).

E o S. é um bébé tãããooo simpático e bonzinho, que andou de colo em colo a noite toda, ia dormitando, ficava acordado, mas em todo o serão chorou uma única vez e por segundos com uma cólica.

Por isso, foi uma Consoada como se quer, com a Família, Paz, Harmonia, Amor. E presentes, que, enfim, também tem a sua importância!...

Além dos que eu própria já me atrevera a escolher (o Eletta Special Edition by MG e a carteira/mala da Zara), ainda recebi o Grande Livro do Medo e das Birras do Mário Cordeiro, chocolates, uns brincos da Pedra Dura, lingerie, um voucher da Odisseias para um spa (espero que não aconteça o mesmo que com a Vida é Bela!!), e cremes do Boticário.

No dia 25 recebemos pais e sogros cá na nossa casa, o que já vem sendo tradição, e, uma vez mais, os meus filhotes lindos portaram-se como uns anjinhos!

E assim foi, passou-se mais um Natal, de coração cheio e tranquilo, pois o melhor presente é ter esta família, estes pais, este marido, e estes filhos que são o meu orgulho! :-)




                          A minha mesa de Natal, e a minha predilecção por anjos e anjinhos nesta época!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Presentes de Natal DIY

Este ano resolvemos aderir à "tendência" "DIY", então eu e a Madalena metemos as mãos na massa e fizémos umas areias para dar aos avós e aos tios.

Depois eu e o T. fizémos uns bombons de chocolate para oferecer aos amigos mais especiais.

E o pormenor que derrete o meu coração de mãe, a "tag" com os meus amores pequeninos made by Chic Up Your Party. Para mim ficou um mimo!! Mas, enfim, eu sou suspeita!




Feliz Natal!

Os presentes  já estão embrulhados e devidamente personalizados... depois conto tudo!!

Alguns feitos por nós, outros não tanto, mas com o cunho pessoal desta família que recentemente se alargou!

Agora é só esperar que os nossos babies acordem, vestir-lhes os kits natalícios e vamos ter com os avós, tios e primas!

Desejo a todos um Feliz Natal, cheio de Amor, calor humano, alegria, e, claro, que o Pai Natal seja generoso!!!




segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Não é a Givenchy Antígona, mas...

Depois do post que fiz sobre o meu segundo desejo natalício, os meus filhos solicitaram ao Pai Natal que viesse mais cedo cá a casa deixar a prenda deles para a mãe(...), e aquele, que até já sabia o caminho, pois já cá tinha deixado o Eletta Special Edition by Maria Guedes (lembram-se?), que, desde então, tem sido o meu fiel companheiro de pulso diário, apressou-se a deixar na nossa chaminé uma carteira que me encheu as medidas (ou não tivesse sido eu a escolhê-la...).

Além de ser giríssima, na minha modesta opinião, diria que quase que cabem lá as traquitanas todas que agora tenho novamente que transportar do S. (fraldas de pano, fraldas descartáveis, muda de roupa, muda fraldas, porta documentos com os respectivos, etc), aliás, com jeitinho, quase que cabe lá dentro o próprio S..

Portanto, é gira, bastante "urbana", e prática, pela sua dimensão e pela alça a tiracolo que dá jeito quando os braços já não chegam para crias e respectivos pertences (li algures que cada mãe devia ter um número de braços igual ao número de filhos que tem + um, e não podia estar mais de acordo!!).

E, pormenor de não menor importância, estava em promoções! Custou apenas 39.00 euros. Digo "apenas" não porque menosprezo o dinheiro, nada disso, mas porque acho sinceramente que vale mais (estava por 79.00, mas ainda assim até acho que podia estar por mais).

Apesar de estar para ser embrulhada e colocada novamente na árvore na consoada, esta linda carteira da Zara já foi passear ao almoço de Natal que todos os anos organizo com os amigos de longa data!...

Não é gira?

Obrigada Pai Natal! Rsrrsrsrs!






Afinal não...

Não passaram, continua tudo doente, hoje ao fim da tarde lá vamos para as urgências da pediatra..

O S. continua com imensa expectoração e agora também tem tosse, a M. está a voltar a ter a tosse que a persegue desde o Verão e acordou super quente e vermelha...

Eu continuo com a mesma crise de asma e o T. também não parece muito melhor.

Nem com antibiótico demos cabo disto!

Vamos ver, cheira-me que o Natal vai ser passado apenas a 4...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Foram dias tristes... mas já passaram!

O final da semana passada foi um pouco dramático por estes lados!

Depois de diagnosticada a bactéria do S., fomos todos fazer o exsudado nasal e à oro-faringe (o que foi um pouco dantesco para a M...), para que pudéssemos ver se estávamos todos contagiados, e se precisávamos de tomar todos antibiótico.

A M. também tem andado cheia de tosse, é aflitivo quando lhe dão ataques de tosse tão fortes que chega a vomitar, mas como não fazia febre, e já tinha tomado antibiótico em Outubro, estávamos a ver se controlávamos apenas com xarope.

Eis senão quando o laboratório informa que a M. tinha outra bactéria, muito mais perigosa, a haemophylus influenza tipo B, responsável por meningites bacterianas e septicémias, especialmente em crianças, com grande risco de mortalidade! Bem, eu fiquei em pânico completo, como podem calcular, pois a médica do laboratório estava bastante apreensiva, essencialmente quando referi que a expectoração era muita e com cor. Na verdade, pelo que ela me explicou, devemos sempre ter muito cuidado com a expectoração no nariz, pois pode subir para as meninges!

Bem, fiquei tão aflita que fui ao boletim de vacinas confirmar se estava mesmo tudo em dia (apesar de, na minha consciência, estar, e estava mesmo!), e liguei em pânico à pediatra, que ainda por cima ia nesse dia viajar e foi por um triz que a apanhei ainda em Portugal! A mesma acalmou-me logo, alegando que a M. estava vacinada, portanto, poderia estar descansada (claro que ainda não estou totalmente), mas que o S., sendo tão pequenino, e não estando vacinado, é que corria riscos sérios caso apanhasse a bactéria maldita.

Conclusão: a M. ficou sexta feira já a dormir nos avós e só voltou ontem à noite! E para mim foi um sofrimento atroz!!!

Como quem acompanha o blog sabe, a M. só dormiu nos avós 3 vezes, apenas por uma noite, pelo que nunca estive 24 horas sem a ver. E cada vez mais ela faz companhia, enche a casa com a sua alegria, os seus gritinhos, canções, brincadeiras, danças, perguntas (agora anda na fase do: "O que é isto???" para tudo o que vê), por isso foi muito difícil ver a casa tão silenciosa, tudo tão sossegado.

É impressionante como quando não temos filhos e temos o primeiro parece que de repente tudo fica confuso, barulhento, "bagunçado", mas, quando temos dois e estamos só com um, é um sossego!! Mas era um sossego que me deixava triste. Claro que nunca ponderei não cumprir o que a médica disse, porque tenho que resguardar o S., mas foi mesmo difícil.

Aproveitámos para passear muito com o S., dormir mais de manhã quando o S. dava más noites, mas faltava sempre a nossa bébézinha para alegrar a casa!

Mas finalmente ela ontem voltou, ficou radiante quando chegou, especialmente por rever o irmão, que acho que foi de quem teve mais saudades!

Agora vamos ver se estes bichos nos largam de vez!!

Um dos presentes para a M.. by Peixinho do Mar

Quando era miúda, e como "no meu tempo" não existia este consumismo desenfreado, uma das ocasiões em que tinha sempre uma peça de roupa nova era no Natal. Outra era no aniversário. Como faço em Junho, a coisa ficava equilibrada, roupa nova para o Verão e para o Inverno.

Como a minha mãe tricotava, no Natal fazia-me sempre uma fatiota de malha, o que era sempre um grande sucesso na escola, pois era muito mais original e exclusivo, e no Verão fazia-me um vestido (também costurava), cheio de folhos e laços (o que eu adorei até entrar no liceu e ver tudo vestido de gangas!).

Por isso, gosto de seguir esta tradição, e, apesar de hoje em dia existirem muito mais lojas e estarmos constantemente e adquirir roupa para nós e para os filhos, acho que no Natal e nos aniversários devemos ter o cuidado de escolher um "outfit" especial!

Este ano, a escolha para a M. recaiu sobre estes calções da Peixinho do Mar que, como tudo o que se vê nesta marca, são originais, cheios de detalhes e que vão ficar o máximo na minha princesinha!

Como ela demora a gostar das roupas novas (é muito conservadora nos seus gostos), já estão pendurados no móvel dela para se ir habituando a eles... manias!...

Vejam se não são tão fofos!



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Wishlist de Natal # 2

Como qualquer mulher que se preze, também eu adooooro malas, ou carteiras, como querem chamar.

Cada vez mais, como em muitas outras coisas (roupa, calçado, etc), acho que é melhor ter menos quantidade com um pouco mais de qualidade, do que termos 50 malas da feira que nos duram 2 meses.

Não quero com isto dizer que não existam malas de qualidade na Parfois, Zara, Mango, porque as há, aliás, até considero que, de há uns tempos para cá, a Parfois tem nos seus acessórios um design impecável, super trendy, arrisco-me até a dizer que já lá tenho visto peças (brincos, colares, malas, etc) que, se as pessoas vissem noutra loja mais cara, dariam certamente bastante mais por elas do que o que ali está a ser pedido.

E, no meu caso pessoal, o meu orçamento ainda não permite (ainda, porque conto ganhar o Euromilhões um dia e viver à conta dos rendimentos) adquirir as malas dos meus sonhos, da Louis Vitton, da Carolina Herrera, etc, etc, mas tenho consciência que uma mala dessas dura toda uma vida, são intemporais, e de facto não há nada como a  perfeição de uma mala com material de qualidade e uma confecção irrepreensível.

Bem, não podendo almejar essa perfeição, tenho-me contentado com malas (/carteiras) da Adolfo Dominguez, Uterque, esse segmento. Aliás, já aqui compartilhei que, no Natal de há 2 anos, fiquei fascinada com uma carteira verde da Uterque que o Pai Natal tinha feito o favor de trazer (tadinha, agoa está triste dentro do armário à espera de melhores dias).

Pois a minha actual paixão, platónica, é certo, no que se refere a este tema, é a Antigona da Givenchy. Acho-a LINDA, estilosa, trendy mas intemporal ao mesmo tempo, qualquer outfit mesmo as mais simples leggings pretas, botas rasas e camisola de malha básica ganham logo um "up" com um acessório "statement" desses.

Vejam se não é linda!




Como tenho cá para mim que será difícil pôr as minhas mãozinhas numa destas, que agora com dois filhos para sustentar a vida não está fácil, escolhi uns modelitos mais acessíveis de carteiras/malas/whatever que também teriam o condão de alegrar os meus dias se viessem viver debaixo do mesmo tecto que eu, se me fizessem companhia nos passeios, viessem para o trabalho comigo, etc!



Minha querida Uterque, nunca me deixas ficar mal!!
Esta "City Bag Limited Edition" é liiiinda, super elegante, e versátil!





Estas são também da Uterque e também seriam muito bem recebidas neste lar, doce lar!

Posto isto, vamos esperar que o Pai Natal veja este apelo!...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Passeio em família@Estrela

No sábado arriscámos sair um bocadinho a quatro, pois, apesar do S. estar com a bicheza real, a verdade é que passa a semana fechado em casa e talvez faça bem apanhar um bocadinho de ar.

Lá fomos para um dos nossos jardins preferidos, o Jardim da Estrela, que, além de ser lindíssimo, tem muuuitos patos em regime de liberdade (o que a M. adora!), tem um parque infantil, engraçado, etc.

Depois de irmos comprar pão para os patos (sim, leram bem, eu não tinha pão duro em casa e a M. estava tão triste de não ter pão para os patiiiinhoooossss, que eu fui à padaria a caminho comprar pão fresco para os patos. Patos finos!), lá estacionámos e dirigimo-nos ao jardim.

A M. achou por bem ir todo o caminho até aos patos, a empurrar o carrinho do irmão, portanto, íamos assim os três em fila indiana, eu atrás, a empurrar verdadeiramente o carrinho, a M. no meio, a pensar que era ela que empurrava, e o S. à frente, a ser empurrado sem saber por quem. O T., claro, estava de parte a gozar o prato e a fotografar o momento para a posterioridade. E lá foi mais uma sessão fotográfica naquele jardim, agora com cores tão outonais!







Oh Christmas tree, oh christmas tree

Manda a tradição que a árvore de Natal seja feita no dia 8 de Dezembro, e, na minha "casa de origem", assim era todos os anos! Acho que é um sentimento comum a todos, católicos ou não, crianças ou adultos, aquela sensação boa e aconchegante que os preparativos para o Natal nos fazem ter, e o dia em que se faz a árvore marca o início da época em cada casa, e é por isso, por si só, um marco na vida familiar de cada um, todos os anos.

Na minha casa, até eu ter aí uns 12 anos, íamos sempre buscar um pinheirinho directamente ao pinhal, logo pela manhã, e à tarde enfeitávamos a árvore. Como podem calcular, a árvore era, como todas nesses tempos, a coisa mais pirosa do mundo, com bolas de todas as nações, cores, tamanhos e feitios, luzes também que mais pareciam um arco-íris artificial, e houve uns anos em que inclusivamente usávamos um spray que imitava a neve para "pulverizar" a árvore como se de flocos de neve se tratasse e ainda escrevíamos na janela: Boas Festas! Lindo!! 

A minha mãe, sempre muito habilidosa para os trabalhos manuais, fazia um presépio todo completo, com direito a lago prateado, papel crepe verde a imitar o musgo, cabaninha para o Menino Jesus poder nascer abrigado, e o próprio presépio, dos seus tempos de solteira, tinha taaantos personagens, que tinha que se fazer uma espécie de uma "aldeia" (pois havia o moleiro, a lavadeira, o pastor, um rebanho de ovelhas, enfim, muita gente além dos "essenciais").

Quando comecei a viver sozinha, como tinha um gato, abstive-me sempre de fazer árvore, pois tinha a certeza absoluta que ia haver futebolada felina com as bolas, as fitas, e quiçá com o próprio pinheirinho (o meu era um mini pinheiro), por isso, quando comecei a viver com o T., verifiquei com agrado que estava naquele homem outro fanático por "arvoring" (acto ou efeito de fazer árvores de Natal), de tal modo que na casa dele a árvore fazia-se logo em meados de Novembro, e ficava lá até quase ao Carnaval! (bem, isso não digo, mas seguramente depois do Dia dos Reis...).

Assim, agora na nossa casa, fazemos a árvore bem cedo, e é um ritual que adoramos, colocamos umas musiquinhas natalícias para dar ambiente, e saboreamos com calma aquele ritual de ir compondo a árvore com os enfeites (agora bem mais bonitos do que os dos anos 80, mas provavelmente serão gozados pelos nossos filhos daqui a uns anos...), colocar as luzinhas a piscar, etc!

No ano passado, a M. ainda não andava, mas já se deslocava, pelo que fizémos só uma mini árvore com o meu mini pinheirinho, mas agora achámos que ela já entende que não pode mexer, nem estragar, e fizémos a árvore a que temos direito! E, na verdade, a M., além de ter ADORADO, apenas faz questão de todos os dias nos pedir colo para chegar à estrela e tocar-lhe (?- mais um dos seus rituais), de resto, "respeita" a feliz existência das bolas, fitas, Pais Natais e anjinhos!

Só achámos por bem não colocar lá as prendas nem o presépio, pois isso já era mesmo estar a pedi-las! (seria Natal sem prendas e o Menino Jesus e o burro a irem com ela no trolley da escola, por exemplo...).

Vejam lá se não está bonita, a nossa árvore!



A primeira bicheza: Stafilococus aureus

É verdade, isto de ter bébés no Inverno tem destas coisas... Já era de esperar, nesta casa só se ouve gente a tossir em coro, é o pai que anda constipado, a mãe que anda com crises de asma e sem se poder medicar convenientemente por causa da amamentação, a filha que também tem tosse praticamente desde o Verão e que me parece que vai pelos mesmos caminhos respiratórios da mãe (nisto podia não sair a mim!), claro que o filho, ainda por cima tão pequenino, não ia escapar a um previsível contágio!

Funga, funga daquele nariz, nem consegue descansar como deve ser (nem ele, nem nós...), pois mesmo que esteja cheio de sono, a dificuldade em respirar acaba por não o deixar adormecer, e também não consegue mamar adequadamente, conclusão, fica com mais fome, com mais sono, mais irritado, lembra-se que além de tudo isto tem cólicas, e as coisas começam a correr de forma menos harmoniosa. Mas, ainda assim, nada da "jungle" que eu esperava, como já referi.

Claro que há momentos mais "dantescos", essencialmente quando estou sozinha com os dois e lembram-se de acordar os dois ao mesmo tempo a chorar, e tenho que dar assistência a cada um alternadamente, entre choros e algumas birras. Ou quando estamos acordados da 1h às 6h da manhã. Mas até agora ainda não senti vontade de cair para o lado, de bater em alguém, de chorar as pedras da calçada, enfim, continuo a sentir-me feliz, serena e tranquila, e com energia para toda esta "gestão"!

Bem, dizia eu que, depois de várias fungadelas, e a conselho da pediatra, fomos fazer o exsudado nasal e na faringe e confirmou-se: deu positivo no nasal com esta real bicheza, o stafilococus aureus. O nome até é assim pomposo, por causa do "aureus", que sempre terá a ver com "ouro", e é um nome que mete vista e respeito, mas enfim, eu dispensava-o.

Agora estou à espera apenas do resultado do antibiograma para a pediatra definir o antibiótico, e lá vai ele estrear-se... Não deixo de ficar apreensiva, pois é tão pequenino, com tão pouca imunidade, mas enfim, tem que ser!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Just girls!

A M. reagiu muito bem ao nascimento do baby S.. Muito melhor do que estávamos à espera. Sendo ela, até agora, filha única, habituada a toda a atenção do mundo, a ter mãe e pai sempre disponíveis para ela, esperávamos uma reacção muito ciumenta e possessiva.

Claro que já houve assim uns episódios de ciumeira, de querer estar sempre no colo de quem está com o irmão ao colo, mas por norma lida bem com a disponibilidade que eu tenho tido para ele, até com o facto de dar de mamar (já percebi que a perturba um pouco, mas "aceita", prefere quando o irmão bebe leitinho azul, amarelo ou verde- as cores das tampas dos biberons, mas não se manifesta quando o vê a mamar). Tem imenso cuidado com ele, se chora tenta pôr-lhe a chucha, se mudamos a fralda quer ajudar, está sempre a dar-lhe beijinhos e a fazer-lhe festinhas, e quanto à minha relativa ausência, bem, tem reagido tão bem que quem estava a reagir mal já era eu!

É que eu subitamente deixei de fazer o que quer que fosse com ela: deixei de ir buscá-la ao colégio, de dar o lanche, o jantar, o banho, contar histórias antes de dormir, mas ela andava na maior como se nada fosse. O que, para mim, era, evidentemente, um alívio, pois não queria vê-la sofrer, mas ao mesmo tempo quem andava de coração apertado era eu por ser assim tão "dispensável"!... lol Cheguei a ir buscá-la ao colégio e ela disse-me que preferia ir com os avós, com quem tem ido agora, e eu voltei sozinha para casa! O cúmulo das latas, aquela miúda! 

Mas por acaso nesse mesmo dia, ela ficou super descompensada cá em casa, quando o meu pai veio trazê-la, chorava por tudo e por nada, e pela primeira e até agora única vez, nem quis dar um beijinho ao irmão, e comecei a perceber que, no fundo, ela está a sentir este afastamento, mas a forma de se defender é "ostracizar-me" e mostrar-me que já não precisa de mim. O facto de me ver no colégio relembrou-a dos fins de tarde que passávamos as duas, nos meses que antecederam o nascimento do S., em que ela corria para os meus braços quando me via à sua espera no colégio, fintando os avós que às vezes iam um pouco à minha frente, e não queria nem que se falasse em ir com eles, agarrava-se a mim como uma lapazinha e quase que chorava pelo carro da mamã. E acho que, de certa forma, sentiu uma certa "nostalgia" desses dias (eu também sinto muita...).

Eu e o T. começámos então a fazer um esforço para alterar a estrutura que já se estava a instalar, que era: eu sempre com o S. e ele sempre com a M.. Aliás, a M, pergunta sempre por mim e pelo S., sem dissociar, porque vê-me sempre com ele ao colo, ou a dar de mamar, ou a dar-lhe o banho, etc.

Começámos a tentar inverter este "quadro", eu tento dar de mamar antes dela chegar, e quando ela chega, se o S. ainda tiver fome, o T. fica a dar biberon e eu fico a brincar com ela, e ela adora as brincadeiras que eu invento dos chás de princesas, teatrinhos de fantoches, dar a papa aos bébés, pô-los a fazer "ó-ó", enfim, aquelas brincadeiras para as quais o T. não tem paciência (ele é mais Legos e puzzles...). Assim, ela própria foi cada vez mais tentando novamente captar a minha atenção, e todos os dias antes de ir para a escola queria brincar um bocadinho com a mãe na sala.

Então este fim de semana fomos as duas passear de manhã, sábado e domingo! 
Perguntávamos mesmo se queria ir com a mãe ou o pai (sendo que ela adoooora o pai e é a sua sombra cá em casa), e ela dizia sempre que queria ir com a mãe! No sábado fomos ao jardim dar pãozinho aos patos e depois à praia apanhar conchinhas e dançar (sim, ela adora dançar seja onde fôr...), e no domingo, como estava muito mais frio, já não fomos à praia, ficámos pelo jardim a ver os patos, no parque infantil, a comer pão e bolos na padaria do jardim (sim, eu ando a comprá-la... ehehehhe!), e depois, quando vínhamos no carro, a M. pediu para ir ver a "água ao Parque dos Poetas", ou seja, o espectáculo que há no Parque dos Poetas, de hora em hora, em que as fontes de água "dançam" ao som de música clássica e que ela sempre adorou assistir (ao ponto de, quando ouvimos música clássica cá em casa, ela lembrar-se sempre da "água"). Apesar do frio, lá fomos, e foi um momento super especial estar ali com ela, numa das inúmeras pontes daquele parque tão bonito e sossegado, numa manhã soalheira de inverno, a ver aqueles repuxos a dançar ao som da melodia que se fazia ouvir, ver o ar dela tão feliz, e disfrutar da companhia dela, que já é muita!

Ainda pensei irmos as duas ao Mercadito da Carlota, ao qual tive muita pena de não ir, mas não quis arriscar, pois estava quase na hora do S. acordar e ia precisar novamente da mamã... 

Moral da história: quando temos um segundo filho, é preciso não deixar de estar presente na vida do primeiro, mesmo que eles reajam "bem" e não demonstrem, há sempre ciúmes e há sempre saudades da mãe e da disponibilidade da mãe. Vou tentar sempre estar igualmente presente na vida dos dois, mesmo que isso implique mais cansaço para mim (como quando um adormece às 6h e a outra acorda às 7h...), mas, afinal, eles valem muito a pena!

E agora vou dar largas à imaginação a ver se arranjo mais programas "just girls" para fazer com a M. aos fins de semana!