Decoração do quarto dos príncipes

Tudo para mim neste universo masculino vai constituir um desafio acrescido, seja em roupa, decoração, etc. O próprio T. diz mesmo que tudo o que eu comprar para o baby S. vai ter passar pela sua criteriosa avaliação, pois tem medo que eu transforme o filho numa princesa ou numa dama antiga!

Bem, a verdade é que sempre fui feminina, nunca tive qualquer fase de maria-rapaz, aliás, pelo contrário, a minha infância pauta-se por alguns episódios traumatizantes em que no Verão me cortavam o cabelo CURTÍSSIMO (mesmo à rapazinho), ou, quando ainda era muito pequena, andava com os calções de banho do meu irmão mais velho! Isto para mim era TERRÍVEL, pois o que eu queria era cabelos compridos (punha mesmo fitas na cabeça, presas com ganchos, a fingir que eram cabelos, parecia a Emília do Sítio do Picapau Amarelo), lacinhos, bikinis com folhos e laços, e sandálias de menina (sim, outro trauma é que tive que usar botas ortopédicas... se eu me dedicasse a fazer alguns "Cromos dos MEUS anos 80", certamente venceria o Markl...). O meu mundo sempre foi encantado, de princesas, apesar de ter um irmão mais velho e rapaz, sempre preferi bonecas e vestidos do que jogar à bola ou brincar com carros.

Isto tudo para dizer que, quando soube que a baby M. seria uma menina, logo mesmo nesse dia, comecei a comprar roupinha já completa e assumidamente feminina, o cor de rosa, os lacinhos, o estampado floral, etc. A oferta para menina é infinitamente maior e mais babante, e sempre adorei vê-la ao estilo "princesa" (só agora é que acho piada vê-la também numa versão mais prática e "cool", até porque para a escola tem mesmo que ser). O quarto dela também foi sempre pensado com detalhes românticos, dentro do estilo vintage que tanto gosto, enfim, para mim, estava no meu elemento!

Agora com o baby S. é diferente! A oferta é muito mais parca, e do que há metade parece ser para homenzinhos ou adolescentes em ponto pequeno, que é algo que não aprecio muito! Ou nada! Bébés são bébés, mesmo meninos, mas lá está, no entender do T., tenho que me controlar porque senão acabo por transformá-lo num principezinho quase a virar para o princesa! Eu, na verdade, acho que não, acho que sei perfeitamente equilibrar esse estilo clássico mais tradicional que gosto de ver tanto em meninos como meninas, com aquele estilo mais descontraído que fica bem especialmente a rapazes. Mas não me peçam para pôr umas calças de ganga à dread num bébé de meses, pois não o verão nunca nessa versão (nunca, enquanto eu puder decidir!!) (depois vou apenas tentar influenciá-lo! Rsrsrrs!). Gosto de fofos, e já encontrei na Zara uns bem giros, um em tons de bege e outros em tons de azul, gosto de tapa fraldas de cortes básicos, já tenho uns também da Maria Design Kids, e claro que também gosto das normais jardineiras de bombazine, das calcinhas, dos casaquinhos de malha, etc. Pronto, por mim também fica bem uma camisolinha de golas de vez em quando, assim discreta, mas não sei se vai passar na censura do pai...

Com o quarto também se passa um pouco o mesmo, embora seja um pouco mais fácil traçar esse linha entre o normal e o "barroco rócócó" exagerado. Gosto na mesma do estilo vintage, dos tons pastel, e de quartos sem muita "informação", sem muita cor e muita tralha, tal e qual para as meninas. Mas os tons são diferentes, as "temáticas", etc.

O quarto do S. ainda está a ser decorado, em modo "work in progress" que suspeito que vá durar uns dois anos (no mínimo), mas eis algumas imagens que me inspiram!

Vejam se gostam!

Dúvidas e angústias de mãe de segunda viagem

Conforme aqui tenho partilhado, e pelo menos no meu caso pessoal, a vivência de uma gravidez do primeiro filho e do segundo são substancialmente diferentes. Aquelas dúvidas primordiais e mais básicas que se prendem com o parto, a maternidade, se o parto será o horror que muitas descrevem, se correrá tudo bem, se seremos boas mães, se conseguiremos dar de mamar, se não partiremos um braço ao bébé ao vesti-lo ou se não o deixaremos escorregar para a banheira, se aguentaremos as noites mal dormidas, etc, já não se colocam numa segunda gravidez.

Agora, que já existe a M., com a qual fiz essa primeira abordagem à maternidade e com a qual descobri resposta para todas  essas questões (apesar de, como é evidente, cada caso ser um caso), as minhas dúvidas prendem-se também muito com ela, e confesso que tenho andado muito angustiada à conta das mesmas (acho que as hormonas já andam em produção acelerada e isso facilita também uma certa... "hipersensibilidade"...).

Então as dúvidas agora são: conseguirei gerir as rotinas entre os dois de forma minimamente equilibrada e sem nenhum de nós ter vontade de abandonar o lar?
Saberei fazer com que a M. aceite o irmão e goste dele ao invés de sentir ciúmes ou querer fazer-lhe mal? Saberei perceber se ela realmente lhe fizer mal? Saberei ser justa nos conflitos que eles vierem a ter? Saberei amar os dois por igual?...
Ou com base na equidade, amores diferentes, para pessoas diferentes, mas com a mesma ordem de grandeza?

Eu sei que isto é tabu para qualquer mãe, mas a verdade é que, neste momento, amo tanto a minha filha, que tão bem conheço, com quem partilhei tantas vivências, que para mim é a bébé (sim, até aos 50, é uma bébé...) mais linda, fofa e inteligente que há no mundo, e o meu filho ainda é para mim uma incógnita, é claro que o amo, mas ainda não o conheço, ainda não vi as suas feições, ainda não senti o seu cheiro, ainda não vi as suas gracinhas, ainda não o ouvi chamar-me "mamã".
Já falei com mães e já li relatos, inclusivamente aqui pela blogosfera, em que as mães admitem estas dúvidas, que a meu ver são perfeitamente normais, e que nos primeiros tempos o primeiro filho parece ser mais "filho" do que o segundo, que ainda é um ser por descobrir. O amor é imediato, mas falta ainda toda essa base e descoberta que permitirá amá-lo com aquela intensidade com que já se ama aquele que já existia há mais tempo.

Eu acredito que se sinta isso nos primeiros tempos, e depois de facto se comece a amar cada um da sua forma, pelas suas características, cada um à sua maneira, mas confesso que me angustia muito pensar nos primeiros tempos.

E também me angustia o sofrimento pelo qual a M. vai passar, porque sei que vai, sei que no final de contas vai gostar de ter o irmão, e vai gostar dele, e que a aceitação depende muito de nós, mas ela é uma criança muito "rotinada", na vida dela todos temos papéis bem definidos e que não se podem alterar sem que isso lhe faça grande confusão, e os hábitos diários para ela são essenciais e sente-se muito desorientada quando sai da rotina.
Por exemplo, de manhã eu e o pai levamo-la à escola, à tarde sou eu que vou buscá-la, dou-lhe o lanche, e brinco com ela, à noite o pai dá o jantar (desde os enjoos do primeiro trimestre que comecei a "desmarcar-me", porque era tarefa minha), eu dou-lhe o banho e o pai lê uma história antes de dormir (também era tarefa minha, mas foi transferindo nos últimos dois meses).
Se por algum acaso, alguma destas situações se altera, temos o caldo entornado, a M. entra em verdadeira histeria! Por exemplo, no fim de semana fica possessa porque não veste a camisola da escola, e não queri dizer que queira ir, quer dizer que tem aquele hábito e quer manter. Se um dia não lhe lavo a cabeça chora porque não lhe seco o cabelo, porque faz parte do ritual antes de dormir. Se anda a fazer aerossois um mês e depois deixa de fazer, chora porque quer os "fuminhos"!...
É tudo assim, na cabecinha dela, muitas rotinas e rituais!
Por isso, tudo o que eu não puder fazer, ou por estar fisicamente impossibilitada, ou por estar a cuidar do irmão, vai gerar uma grande confusão naquela cabeça, e o meu medo é que associe esses "cortes" ao irmão e fique contra ele. Por isso, não sei se tente ir alterando as rotinas antes dele nascer, ou se tente à viva força manter as que já existem depois do nascimento.

Tal como foi com a entrada na escola, tenho uma certa esperança que ela venha a surpreender-me, e que chore baba e ranho na primeira semana e depois venha a adaptar-se à nova vida com o irmão. E que, depois da selva em que esta casa se vai tornar, tudo entre numa nova estabilidade e harmonia, como acontece em todos os lares com mais de um filho.

Mas até lá, que isto me tem tirado horas de sono, tem...

Wishlist for Christmas I

Este post parte de vários considerandos:

1. Considerando que nO Gato Preto já é Natal!! (é verdade, já têm árvore de Natal há uma ou duas semanas!);

2. Considerando que, meso no resto do mundo, faltam apenas dois meses para o mesmo;

3. Considerando que nesses dois meses que faltam, pelo menos parte dos mesmos, estarei embrenhada em mudanças de fraldas, mamadas, bolsanços, cirandar pela casa em modo "twinkle twinkle little star", etc, e não vou ter disponibilidade para pensar numa coisa tão séria como a minha merecida prenda de Natal (pois eu que até vou contribuir para o aumento da natalidade, até mereço duas prendas e não uma!!);

4. Considerando que o Pai Natal pode ser seguidor deste blog,

aqui vai o meu primeiro desejo natalício:

                                    Eletta Special Edition by Maria Guedes, modelo AVENIDA

                                         Eletta Special Edition by Maria Guedes, modelo BAIXA

             
                                      Eletta Special Edition by Maria Guedes, modelo BAIRRO


Na verdade, quando a Maria Guedes anunciou no seu blog que tinha estabelecido uma parceria com a Eletta e tinha desenhado estes três modelos de relógio, não gostei lá muito deles. Quer dizer, "estranhei-os", e lá diz o ditado, "primeiro estranha-se...". A verdade é que depois fui continuando a pensar neles, e comecei a considerá-los mais originais e fora do vulgar, têm por um lado aquele lado menos "girly" e mais "tuff" que caracteriza o estilo da MG, mas ao mesmo tempo são super polidos e sofisticados, e... femininos, na mesma!

O modelo Bairro para mim é dispensável, continuo mesmo a não achar piadinha àquela combinação mais monótona de cores, mas se o Santa Claus ainda conseguir o Baixa, que é o meu preferidoooo, ou mesmo o Avenida que também acho muito muito bonito e charmoso, já sabe a minha morada!

Em vez de prenda de Natal, e porque, lá está, ainda faltam uns meses, também podia ser uma prenda de "maternidade"! Sim, é um conceito novo e agora mesmo inventado por mim, mas uma vez que passamos as passinhas do Algarve com a gravidez, o parto, a amamentação, e seus afins, os nossos mais que tudos podiam compensar-nos com um miminho! Vou compartilhar esta ideia com o T.! Rsrsrsrs!

Comichão na barriga! Socorro!

Mais uma maravilha deste chamado "estado de graça"!

Eu não sei se isto é porque a pele da barriga está a chegar a níveis jamais anteriormente alcançados, se é porque andava com umas leggins muito grossas que, apesar de serem de algodão, como o tecido na parte da barriga era muito grosso pode ter irritado a pele, se foi porque, como ando uma desleixada com os cremes hidratantes e anti-estrias, ontem no banho resolvi pôr óleo Johnson's para bébé e despoletou alguma reacção alérgica... não sei!

Só sei que só me apetece coçar a barriga com aqueles garfos de madeira que as velhotas usam para coçarem as costas (que parecem assim uma mãozinha, sabem??), e a pele está toda com umas borbulhas pequenas que provoca manchas avermelhadas.

Já pus o creme da Mustela, o creme próprio para peles atópicas da M. da A-Derma, a água termal da Avéne, já levei com jactos de água fria, já pus gelo, e nada parece aliviar este "fervor"!

Alguém tem mais ideias de como aliviar esta sensação? Será que vou ficar nesta "coceira" até ao fim??

Lista de coisas para levar para a Maternidade- parte II- sugestões

Aqui vão algumas sugestões para irmos todas bonitas para a maternidade, e de algumas coisinhas bonitas para os babies!

Então, a minha sugestão para a mala da maternidade é esta mala da Chica Melância (podem visitar a marca no facebook, tem coisas muito giras e de babar!!):

A mala também pode depois para servir para uma viagem de fim de semana, uma ida à praia, etc!

As camisas de dormir que eu comprei são estas duas primeiras, da Women's Secret, e a terceira é a tal que é especial para amamentação.

Estes primeiros chinelos são os que comprei na Oysho, os outros são da Zara Home. Adoro estes chinelos- sabrina!

E o robe da Zara Home, o pormenor da renda faz a diferença, este ainda não mora cá em casa, mas quem sabe??

Novamente da Chica Melância, vejam estas fitas para chucha tão engraçadas!

As duas de baixo são as que comprei para o baby S.! :-)

Espero que gostem!

Lista de coisas para levar para a Maternidade

Conforme já partilhei convosco, a minha mala ainda não está pronta, mas a do baby S. já está a 95%!

Este é mais um dos factores diferenciais da primeira gravidez para a segunda, acho que quando estava grávida da baby M. devo ter feito a mala logo às 30, para depois de ficar à espera das 40 semanas e 3 dias para ela nascer! Mesmo assim, faltaram algumas coisas, mas na verdade enquanto estamos internadas alguém pode sempre levar-nos o que está em falta.

Das minhas pesquisas sobre o tema, resultou a minha própria lista, que deixo aqui caso estejam no mesmo barco que eu, com algumas dicas que derivam da minha própria experiência anterior. Mas não se esqueçam de confirmar junto do local onde decidirem que será o parto se existe alguma especificidade (alguns privados oferecem as fraldas, mas públicos à partida não) (mas claro que enquanto não tiverem também não vão deixar o bébé assar dentro de uma fralda suja, estejam descansadas!) (pelo menos no Hospital de Cascais, onde tive a M., ofereceram-me umas quantas até chegarem as nossas fraldas).

Então aí vai!

Lista para a Mãe:

- 3 camisas de dormir abotoadas à frente: existem umas na Zara Home lindas, com um ar muito fino e delicado e com botões à frente, mas na verdade foi a marca que levei aquando do nascimento da M. e em nenhuma delas os botões vinham suficientemente abaixo para que eu conseguisse dar de mamar através dessa abertura (ainda para mais para quem não tem o peito grande o decote tem que ser mesmo mais profundo). Desta vez comprei umas na Women's Secret, encontrei do mesmo género da Zara Home, muito mimosas, com um ar quase "artesanal", e com mais botões. A WS tem ainda, inclusivamente, camisas de dormir próprias para amamentação, com aquele "sistema" dos soutiens de amamentação, mas acho que não é necessário e se não estou em erro eram um pouco mais caras.

- 3 soutiens de amamentação: os meus são da Prénatal e nada a obstar, mas a Hope tem também uma linha muito gira.

- Cuecas descartáveis e/ou de algodão "baratas": ou seja, uma vez que vamos ter perdas significativas de sangue nos dias seguintes (pelo menos no parto normal), o meu conselho é que comprem algumas descartáveis e depois vão ao Continente e comprem aqueles packs de 5 pares de cuecas super sexies (ironia) a 5 euros (aquelas branquinhas, de algodão, de gola alta, sem piadinha nenhuma, estão a ver? Essas!), pelas quais não sintam grande pena se, mesmo com pensos, sujarem.

- Pack de pensos higiénicos de noite: por vezes a Maternidade oferece uns, mas sempre é melhor levar porque a hemorragia ainda dura uns dias e em princípio não chegam.

- Roupão de quarto: aqui as hipóteses são infinitas!

- Chinelos de quarto e outros de plástico: já comprei uns chinelos de quarto que estão novinhos a estrear, super charmosos e a condizer com as camisas de dormir (mariquices, no entender do T.), na Osho, e para os banhos e isso vou levar umas Havaianas.

- Discos de amamentação: AM (ante Madalena) discos XPTO Prénatal; PM (post Madalena): Continente. É isso mesmo, os discos são todos iguais, o que interessa é que não deixem escorrer o leite para a roupa, e os do Continente, Pingo Doce ou afins parecem-me muito bem e são bem mais baratos. Na verdade nem sei se na maternidade vão ser necessários, porque nos primeiros dias temos colostro que é super espesso e não vai andar aí a escorrer como o seu sucessor, leite.

- Bicos de silicone: para poupar mamilos macerados/fissurados. Isto foi um mal do qual padeci verdadeiramente, mas resisti a não usar pois sempre me disseram que isso prejudicaria a pega do bébé e, consequentemente, a própria amamentação. Resisti estoicamente e essa fase lá passou e tudo correu maravilhosamente bem. Mas, por via das dúvidas, levo-os na mesma! Os meus são da Chicco.

- Creme protector mamilos: ainda na mesma linha do mamilo "descarnado" (calma, futuras mães, depois passa, garanto!!!), no curso de preparação para o parto tinham-me aconselhado vivamente o Purelan. Trata-se não mais nem menos do que gordura de ovelha. Portanto, além de cheirar a ensopado de borrego, o que não é cheiro agradável para nos andar a perseguir todo o dia, é mesmo super hiper mega gorduroso, então parece que tudo se nos cola aos mamilos, até o ar!! Parece incrível, mas é verdade, eu andava e a deslocação do ar parecia que se colava ao creme e até isso magoava os mamilos (sim, porque o ideal é andarem mesmo "ao ar" o máximo que conseguirem, como a M. nasceu no final de Maio, foi fácil). A pediatra da M. disse para experimentar a Bepantene dos bébés, aquela mesmo que se põe no rabinho deles, e de facto, pelo menos comigo, funcionou muito melhor. Muito mais regenerador, e sem aquela sensação de ter os mamilos cheios de resina e de acordar colada aos lençois da cama, como o Purelan! Mas foi a minha epxeriência, não sei se acontece assim com toda a gente.

- Dossier gravidez: tooooodos os exames, ecografias, análises, etc, que tenham sobre a gravidez, incluindo a caderneta de grávida, e a vossa documentação pessoal.

- Desinfectante íntimo: lá mandaram-me comprar o Betadine Vaginal, não sei se ainda é isso que se "usa", portanto vou levar o meu gel íntimo habitual e logo se vê-?

- Produtos de higiene: champô, amaciador, escova, escova e pasta de dentes, creme de corpo, etc.

- Saco para roupa suja.

Nota final: no meu caso, depois da M. nascer senti sempre bastante fominha, não sei se foi do esforço do parto, se porque finalmente passou aquela sensação de "metal" na boca, se da amamentação, mas a comida do hospital era claramente insuficiente para as minhas brutas reais necessidades, pelo que tratei logo de pedir a toda a gente bolachas, pacotinhos de leite, etc (aaai, muita Chiquilin comi eu nesses tempos!)


Lista para o Bébé:

- Pacote de fraldas: lá está, algumas maternidades oferecem, confirmem. Na verdade, no Hospital de Cascais ainda me ofereceram algumas, e eram de prematuro, que, apesar da M. ter nascido com 3155 kg e de pleno termo, eram as que lhe "assentavam" bem, mas honestamente nunca vi à venda esse tamanho! Aconselho também a comprarem SEMPRE Dodot, podem ser mais caras, mas nenhumas se lhes comparam, e olhem que eu experimentei Huggies, Pingo Doce (tinham-me falado muito bem), e não tem nada a ver! A Dodot tem uma capacidade de absorção muito superior e deve ser mais "arejado" pois eles não assam tanto como com as outras. Se quiserem poupar, aproveitem os vales de descontos dos hipermercados e comprem logo assim "por atacado", mas cuidado porque estes primeiros tamanhos usam-se pouco tempo!

- Fraldas de pano e/ou algodão: muitas, muitas. Nunca pensei, mas eles gastam mesmo muitas! Babam-se, bolsam-se, a figura de um pai/mãe recente é andar sempre de fraldinha no ombro, do género faixa de "Miss Portugal", à espera do próximo "jacto"! Cuidado com o material, aquelas muito básicas geralmente são um bocadinho "rijas", e eles vão ter tendência para assar na zona do queixo por causa dos ácidos, o ideal até são mesmo as de algodão, mais macias.

- Bodies (6).

- Calcinhas interiores (6).

- Fatinhos ou babygrows (6)- sejam práticas, porque nos primeiros dias eles são super pequeninos e esperneiam que se fartam quando estamos a vesti-los. Esqueçam os cueiros fofinhos ou jardineiras ou o que seja, e apostem em básicos. Dica MUITO importante: procurem bodies e babygrows que tenham a abertura à FRENTE, ao longo do corpo deles, porque assim deitam-nos por cima do body ou do babygrow e depois é como se "embrulhássemos" o bébé. Aqueles que fecham no rabo ou nas costas não dão jeito nehum, ou os que têm decote e fecham só em baixo, pois eles raramente gostam de decotes a espremer-lhes as moleirinhas (porque será??).

- Casaquinhos (3).

- Botinhas ou meias (4).

- Babetes (3).

- Gorros (2).

- Mantinha- nos primeiros dias, convem deitá-los sempre embrulhados numa mantinha, ajuda-os a conter aqueles movimentos de braços e pernas que mais não são do que o desepero deles por saírem de um ambiente quentinho, sossegado, e "contido", para o mundo cá fora, tão desamparado, ruidoso e frio.

- Conjunto de primeira roupa e saquinho- aqui tenho tido a sorte de ter uma amiga da minha mãe com imenso jeito que faz uns saquinhos lindos para o efeito, se me lembrar, posto aqui para verem.

- Toalhitas.

- 3 chuchas- talvez no hospital tenham a política anti-chucha, mas a M. não deixou de mamar por chuchar na chupeta-?

- Tesoura de pontas redondas e/ou lima de cartão

- Toalhas de banho (2)

- Óleo de amêndoas doces ou óleo de sésamo;

- Escova para cabelo;

- Champô e gel de banho;

- Creme hidratante;

- Álcool a 70º, para desinfectar o coto umbilical;

- Discos de algodão- até hoje, prefiro limpar a M. com discos de algodão e água da torneira limpa do que toalhitas. Evitem-nas o máximo que puderem, restrinjam o seu uso a quando estão fora de casa, porque ficam muito mais assados com aqueles líquidos e perfumes em que vêm impregnadas. E, mais uma vez, não saiam muito da Dodot...

- Saco para roupa suja

Espero ter ajudado!

Baby M. em modo "modelo fotográfico" @ Jardim da Estrela

Não sei se é de ser menina, se é de estar a ficar mais crescida, mas a baby M. com o tempo tem vindo a alterar a sua postura perante a máquina fotográfica de uma forma que eu acho deliciosa!! (sou suspeita, eu sei).

Quando era muito pequena, fazia aquilo que penso que fazem todos os bébés, que é fazerem uma pose super fotogénica e, quando dispara o flash, viram de repente a cara para outro lado, ou põem a mão à frente, ou fecham os olhos, enfim, quando olhamos para a máquina para ver a foto, não tem nada a ver com aquela que pensávamos ter tirado!

Depois veio uma fase em que ela queria era ver as fotos que já estavam na máquina, então mal me via com ela em acção, em vez de ficar sossegadinha à espera que eu tirasse a fotografia, vinha a correr atrás de mim com a mão em riste para alcançar a máquina, e as fotos ficavam invariavelmente com a M. de mão no ar e cara de "querooooooo!!!!".

De há uns tempos para cá, está uma vaidosa de primeira, então eu pego na máquina e digo-lhe que vamos tirar umas fotografias, e digo-lhe: "põe-te ali assim, vá!" e ela vai e fica muito compenetrada e já faz pose para a câmera e tudo! Uma autêntica modelo (baba)! :-D

Infelizmente o tempo não tem sido muito e não tenho conseguido aproveitar estes dotes tanto quanto queria, mas este fim de semana fiz uma "mini sessão" que começou cá em casa e acabou no Jardim da Estrela a perseguir os patos (ou a sermos todos perseguidos por eles!!).

A modelo:

                                           
                          Chapéu Petit Patapon, Túnica Sal & Pimenta, calças Zippy, carneiras Esquilo

E então? Não acham que "leva jeito"? :-)

36 semanas... agora sim.. está mesmo quase!!

Sempre tive a noção que esta gravidez passava de forma muito mais rápida do que a anterior. O facto de já ter a baby M. absorve muito mais tempo, físico e mental, e o facto da experiência já não ser desconhecida, liberta-nos também de muitos medos e pavores que temos numa primeira gravidez (pelo menos falo por mim), nomeadamente: o parto, se corre tudo bem com o bébé, se é realmente perfeitinho, o parto, se vamos ser boas mães, se vamos ter "forças" para tudo, o parto, o parto, as noites mal dormidas que nos são descritas como bichos papões, o parto e o parto.

Depois, numa primeira gravidez, temos toooodo o tempo do mundo para andarmos em cursos de preparação para o parto, preparar o quarto, comprar tudo o que é necessário e do bom e do melhor, e a sensação que tenho é que, quando a M. nasceu, já eu tinha tudo pronto há imenso tempo. E a minha impressão é que ela nunca mais nascia (na verdade, nasceu depois das 40 semanas).

Agora tem sido tudo diferente. O tempo passa muito mais rapidamente, claro que nove meses são sempre nove meses, mas há tanto em que pensar e gerir, no dia a dia com uma filha de dois anos, e paralelamente tanto para tratar para receber o novo elemento da família, que, efectivamente, os meses foram passando, conquista após conquista, mês após mês, a barreira das doze semanas, o rastreio pré-natal, a ecografia morfológica, a "viabilidade" às 28 semanas, e agora estamos mesmo na recta final.

Não posso dizer que tenha tudo pronto... Ontem finalmente montámos a cama no nosso quarto, onde colocámos uma alcofinha novinha a estrear pelo baby S., já tenho muita roupa lavada e passada, já tenho a mala dele praticamente "pronta" (faltam os produtos de higiene e fraldas), já tenho bomba de amamentação XPTO (espero), sling também novinho a estrear, forras do ovo e espreguiçadeiras lavadas (à medida que escrevo estou a ficar orgulhosa de mim mesmo, pois afinal até já está muita coisa pronta!), mas falta ainda a minha mala para a maternidade, deixar o quarto mais "arrumado", comprar outra almofada de amamentação, talvez outro aparelho de detecção do síndrome da morte súbita.

Mas se nascesse agora a estrutura principal já está montada, o que me deixa mais descansada!

O medo do parto, que também tanto nos atormenta numa primeira gravidez, é também muito "atenuado" na segunda.

No meu caso particular, tinha imenso medo, mas o parto da M. correu de forma perfeitamente normal. Claro que não foi isento de dor, até porque foi muito rápido e, por isso, intenso, contracções muito fortes e juntas, a epidural não pegou a não ser no período expulsivo, mas aquilo depois esquece-se, é uma dor que não fica na nossa memória, não sei porquê, e quando me disseram "é agora, pode fazer força", foi fazer força umas duas ou três vezes e cá estava ela, linda, no meu peito, com a mesma expressão que mantem até hoje, e essa sensação de "triunfo", de pormos um filho no mundo, é inesquecível.

Portanto, passei a gravidez toda tranquila em relação ao parto que se avizinha.

O problema é que tive uma complicação pós parto decorrente de uma episiotomia não muito bem realizada, que neste momento está a começar a dar problemas novamente, pelo que já começo a ficar algo mais "ansiosa" com a coisa.

Quanto aos medos de não sermos boas mães, de não aguentarmos a pressão, a privação do sono, etc, etc, não vou dizer que não esteja minimamente apreensiva, afinal, ter dois não é o mesmo que ter uma, e há rotinas que vamos ter que afinar, será cuidar do baby S. e da baby M., tentando ainda que tudo se passe em harmonia, tentando que ela não sinta (muitos) ciúmes do irmão, mas já sei que sou boa mãe, que sei cuidar, criar e educar um filho, que "aguento" (que remédio) ir trabalhar de manhã mesmo que esteja acordada desde as três da madrugada, passar meses sem conseguir levantar-me depois das sete ou oito, enfim, essas pérolas da maternidade, mas que fazem parte!

Por isso, keep calm and enjoy a recta final, é o meu lema actual! ;-)