domingo, 13 de maio de 2012

Ser mãe é...

Há uma semana foi Dia da Mãe!

Foi o meu primeiro dia da mãe. Recebi da minha Luazinha uma caixinha da Vida é Bela com direito a um SPA, e personalizada com a fotografia e uma frase dela! Não sabia que existia agora esta possibilidade, mas parece que sim! Fica o máximo!

E então, o que é ser mãe?

Quando decidimos ser mães, acho que nem imaginamos um décimo do que nos vai acontecer. Acho que muito mais do que aquilo que nos parece. Tudo muda quando se é mãe. Tudo. As prioridades, o valor das coisas, o amor à vida, a impulsividade, e claro, a memória, o tempo, o cansaço, mas isto são as tais coisas mais óbvias e evidentes. E até mais superficiais.

 Mas lá dentro, opera-se um mundo de mudanças com a maternidade. O amor à cria sobrepõe-se a tudo e a todos, pela cria viramos feras, leoas, águias reais (como me chama o Sunshine), o que seja, mas defendemos a cria de tudo e de todos, e quando o assunto é a cria ou a criação da cria, lá vem a fera que há em nós ao de cima.

Depois deixamos de dar aquela suprema importância ao que dávamos, e passamos a dar ao que não dávamos. Talvez isso também seja envelhecer. Mas com a maternidade deixa de ser assim tão importante se estamos gordas, magras (e sei bem do que falo, pois era pessoa de entrar em depressão se engordasse 3 ou 4 kgs), ou bronzeadas, ou se temos o peito pequeno, e passamos a valorizar a saúde, se estamos saudáveis, se vamos sê-lo por muitos anos, em conservarmo-nos, em atravessar sempre na passadeira, não conduzir com velocidade, e cuidar de nós, no verdadeiro sentido, mas não apenas por nós, mas pela cria, que precisa de nós, que está a crescer e precisa da mãe.

Também ficamos muito mais lúcidas ou clarividentes, por vezes perante determinada história, já sabemos como vai acabar, parece que "já não vamos em cantigas", às vezes eu própria dou por mim a lembrar-me de situações da minha vida e a pensar: ai se soubesse o que sei hoje, depois hei-de dizer à Luazinha que não aja desta ou daquela forma porque dá sempre este ou aquele resultado... Ou seja, tenciono fazer exactamente aquilo que todos os pais fazem e que irrita solenemente os filhos: avisar, ensinar...

Ficamos muito menos impulsivos, e mais consequentes. Quando se é mãe tudo tem muito mais implicações, porque existem os filhos. Pensamos sempre no que o nosso acto pode acarretar como consequência, se traz alguma para os filhos, deixamos de o praticar. Nem que nos mordamos todas. Nem que seja em legítima defesa. Seja defendermo-nos de uma crítica, seja responder de determinada forma, seja dar um grito do Ipiranga no trabalho, em casa, com o marido, o chefe, os pais, os amigos, romper com estruturas, fazer uma mudança, antes de fazermos ou dizermos o que quer que seja, passa numa fracção de segundos na nossa cabeça uma análise detalhada das consequências e, se prejudica a nossa cria, não fazemos nem dizemos.

Tornamo-nos mais medrosos, ou conscientes, ou preocupados, porque o medo de que algo de mal lhes aconteça persegue-nos com um fantasma assombrado, o medo de falharmos nesse desígnio máximo que temos enquanto mães que é proteger a cria.

Ser mãe é para sempre ter a preocupação de que a cria esteja bem, e essa preocupação acompanha-nos a vida toda, apenas vai sendo por outros motivos, mantendo sempre os iniciais.

E por isso nunca mais somos as mesmas, quando se é mãe, olha-se para o mundo doutra forma, para as pessoas e para as coisas. E a cada dia cresce o amor transbordante que sentimos por aquele ser que viveu dentro de nós e hoje é uma pessoa diferente, mas para sempre parte de nós

Infantários em Oeiras e Paço d'Arcos ou Lisboa

Alguém conhece bons infantários em Oeiras e Paço d'Arcos?

Alguém que conheça pode dar-me informações sobre: A Minha Escola, Colégio Flor da Linha, O Castelinho, Infantário Popular de Paço d'Arcos?

E em Lisboa? Alguém conhece o Infantário de S. João de Deus na Estrela, ou o Externato Raínha D. Amélia ou o das Escravas em Santos?

Obrigada!

Dicas para o (bom) sono do bébé

A minha Luazinha há já uns tempos que dá umas noites muito boas, hoje por exemplo, deitou-se às dez e meia (de ontem), acordou com barulhos da vizinhança à meia noite, dei-lhe leitinho mas nem bebeu muito, e voltou a adormecer até HOJE À UMA DA TARDE!

Como este já aconteceram vários episódios, a semana passada por exemplo bebeu o leite às oito da manhã, voltei a deitá-la, deitei-me eu também e foi dormir até ao meio dia e meia, assim mesmo como sonhaaaaamos naqueles meses longos do início e no já não tão incício quanto isso, e muita gente duvida e estranha, já me perguntaram inclusivamente se lhe dou alguma coisa para dormir (!!!), mas a verdade é uma e é simples: um bébé para dormir precisa de...DORMIR!

Ou seja, o padrão de sono de um bébé não pode ser considerado sem ser de uma forma global, sem os pais assumirem essa responsabilidade como um todo e abdicarem do estilo de vida que tinham antes para poderem proporcionar bons sonos aos filhos durante o dia, para que estes possam dormir à noite.

Sim, porque desengane-se quem acalenta aquela célebre teoria: ah, se dormirem muito de dia, não vão dormir de noite.

Nada mais errado, aliás, a Luazinha hoje por exemplo depois de se levantar à uma e um quarto, perto das cinco foi dormir novamente e acordou já passava das sete. Dorme sempre cerca de dezasseis horas por dia. Mas para ela dormir as sestas que quer e precisa, é preciso que estejamos em casa, é preciso sabermos calcular a janela que ela vai ter acordada (que nunca é muito superior a duas horas), e colocarmos o sono dela acima de tudo, de convívios, passeios e festas, etc.

Nunca deixei de ir a aniversários (e são muitos!), por causa do sono dela, mas nunca à custa disso. Ou chego mais tarde, ou saio mais cedo, ou por acaso tive sorte e calhou mesmo bem na tal janela, mas nunca vou com ela mal dormida e nunca fico se ela começa a manifestar sono.

Aliás, raramente deixo que ela manifeste sono, porque esse é um dos erros muitas vezes cometido pelos pais, esperam que o bébé manifeste sono, que comece a chorar, ou até chore já bastante para finalmente arredarem pé donde estão e vão pô-lo a dormir... depois dizem que afinal não adormeceu e... surpresa das surpresas.. dorme mal nessa noite!

Do que tenho aprendido, e volvido quase um ano da Luazinha em que temos tido sempre a mesma postura relativamente a este tema, vejo hoje que sou um caso de sucesso no que diz respeito a esse tema tão associado à parentalidade: as noites mal dormidas. Escrevem-se livros e teorias imensas sobre uma coisa tão simples: pais, se querem que os vossos filhos vos deixem dormir, deixem-nos dormir também! É que eles não precisam de dormir só de noite, eles precisam de dormir muito, durante o dia também, mesmo que isso vos estrague o café, o almoço ou jantar no restaurante, a festa, o passeio.

Claro que há excepções, há noites que a Luazinha chora e precisa de leite, ou colo, ou nem nós sabemos do quê porque ela ainda não nos diz, mas são a excepção, a regra é ela adormecer sem problemas (é só metê-la na cama)  e acordar no máximo uma vez para leite e adormece de imediato novamente.

É importante também, a meu ver, que eles durmam na cama deles. Também me dizem muitas vezes: mas porque não ficas mais um bocadinho? Ela dorme no carrinho.

De facto vejo muitos a dormirem no carrinho, mas pergunto aos pais: também gostam de dormir dentro do carro, ou no comboio, ou no meio de uma discoteca? Podem até conseguir mas... é a mesma coisa? É a mesma qualidade? Não, pois não? Pois eles também não devem apreciar muito. É impossível um bébé descansar no meio de barulho, luz, vozes e sem o conforto de uma cama.

Também é importante dar-lhes previsibilidade, ter rotinas, rituais, o mais iguais que se possa diariamente, para os bébés é importante saber o que se passa a seguir, porque aí quando vão para a cama sabem que vão dormir, e dormem.

Nós damos sempre o banhinho à Luazinha por volta da mesma hora (é sempre entre as 9.30 e as 10.30, depende da hora a que acordou da última sesta), no banho brincamos bastante com ela, depois enquanto a vestimos também, e já com o pijaminha vestido, começa tudo a acalmar, mudamos a luz para uma mais baixa, sento-me com ela uns minutos na senhorinha, canto-lhe uma canção de embalar (sempre a mesma), e deito-a, digo-lhe todos os dias (o Sunshine até goza, mas acho que é importante), que vai dormir, que estamos ali ao lado se ela precisar, mas tem lá os bonecos dela para cuidarem dela, etc. Num tom que a aconchegue e securize. E ela lá fica.

E pronto, aqui ficam algumas dicas que, se se tornarem padrão, acredito que, tal como eu, todos os pais possam em regra ter umas noites descansadas.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Wishlist Aniversário



Blusão de pele da Zara, é assim um rosinha com tons de salmão, uma cor algo indefinida, mas definitivamente na moda!