sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Loafers e a supremacia dos rasos

Já de há uns anos para cá que me tenho rendido ao encanto e elegância dos sapatos rasos, pelo menos, de vez em quando.

Claro que uma perna aparenta ser mais magra se tiver grandes saltos, especialmente robustos, que a sustentem, e mais alta também, mas os rasos além do conforto para o dia a dia, transmitem uma classe e uma suavidade que por vezes os saltos altos não conseguem. O salto alto é sexy, ponto final, é um "embelezador", o salto raso confere uma beleza discreta, requintada.

Já me rendi às sabrinas no Verão, aqui há uns dois anos, ou às sandálias rasas, gladiadoras, entrançadas, etc, e no Inverno passado andei com sapatos Oxford praticamente todos os dias, por isso percebo com algum entusiasmo que um dos "trend alert" desta época que se avizinha é exactamente a predominância do salto raso, em especial do loafer.

Este género, assim como os mocassins, e os oxford, que se continuam a usar, remetem para o universo masculino, pelo que temos que usar e abusar de elementos femininos contrastantes para continuar a primar pela feminilidade e dar um toque suavizante às linhas mais masculinas deste género de calçado. Até pode estar inserido num outfit totalmente "boyish", mas basta estarmos maquilhadas, para já dar o toque feminino ao look total, ou ter uma carteira mais feminina, por exemplo.

Também continuam em voga as sabrinas, estas sim, completamente "girly", lembrando as bailarinas dos nossos imaginários infantis. Ando tentada a adquirir umas pretas ou bicolores.

E outra tendência no âmbito dos rasos que persiste é o género "punk" ou "rock", as botas quase estilo "motard", com as aplicações de tachas a complementar. Também estou muito tentada a possuir umas deste género!

E os ténis, que surgem estranhamente como tendência forte e assumida esta estação, independentemente do look pelo qual se opte!

Ficam as minhas escolhas quanto a esta matéria:

 Loafers da Uterque

Mocassins com franjas, também da Uterque

Sabrinas pretas, também da Uterque (existem umas bastante mais acessíveis e também muito giras na Parfois, são envernizadas)




Botas com tachas- Bershka (ainda não bem o que quero, mas é parecido!)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Gossip Girl- Blair Waldorf style

Foi apenas este ano que descobri esta série de culto, imaginem!

Eu adoro séries, especialmente destas bem femininas, ou para adolescentes, da Fox Life, sim, podem não ser a coisa mais intelectual do mundo, mas há tempo para tudo!

Gostava muito de ver o 90210, continuação do Beverly Hills 90210 dos meus 90's, e confesso que quando comecei a ver o Gossip Girl não lhe achei grande piadinha. Achava a trama muito pobrezinha e desinteressante, as interpretações fracas, mas depois a narrativa vai ganhando rumo, as personagens densidade e as interpretações, em especial de Leighton Meester e Ed Westwick (Blair & Chuck), pelo menos até ao que eu vi, ainda vou para a terceira temporada!

E é impossível, para quem gosta de moda, ver esta série e não ficar completamente babado com este guarda roupa, com o glamour e estilo da vida em Nova Iorque, especialmente em Upper East Side!

Fiquei fã, eu e sete oitavos da população feminina que já tenha visto a série, do estilo da Blair Waldorf. Ela é uma autêntica diva, por um lado porque é uma vilã que não se consegue odiar, e porque é uma autêntica bonequinha de estilo preppy, inimitável na vida real, é certo, mas um bálsamo aos olhos de qualquer "fashion lover"! Também gosto muito do look da Serena, mais boho, mais cool, mas o preppy da Blair é sem dúvida, como diriam os brasileiros, "uma graça"!!


O lado mais preppy de Blair:

* o uso das cores "preppy"- o azul escuro, encarnado, branco (as cores "navy"), o amarelo e o verde. Sapato quase sempre raso, oxford style ou sabrinas.


O estilo romântico e feminino de Blair:

* As rendas, o estilo vintage, o cabelo com ondulação suave.


E as incontornáveis tiaras LINDÍSSIMAS de Blair, que influenciam colecções e ditaram a moda!

Outros pontos característidos são:

* Blair usa acima de tudo vestidos ou saias, raramente usa calças, e usa com meias opacas ou de fantasia;
* Quando usa sapatos de salto alto, são geralmente com salto grosso para um ar mais clássico;
* A maquilhagem é sempre suave, tons rosa pálido, destacando mais os olhos.
* O cabelo, apesar de ondulado e com volume, está sempre "polido", com ar sedoso e impecavelmente limpo. Tudo na Blair é irrepreensível, ela nunca sairia à rua com o cabelo sujo, ou um outfit sem estar pensado até ao mais ínfimo pormenor.
Nem em casa Blair anda de pijama ou de sweat shirts, usa os seus negligés clássicos e glamorosos.

Enfim! A meu ver, é impossível adoptar um look destes na vida real, especialmente quando já não se tem idade para parecer uma menina colegial, mas lá que serve de uma boa fonte de inspiração para muitas de nós, isso tenho a certeza que serve!


Bébé na piscina!



Eu sempre fui um animal marinho, sempre adorei água, em criança lembro-me de ficar no mar até a pele engelhar, praticamente todo o tempo que estava na praia, estava dentro de água, ou a comer (enfim, são dois dos meus grandes prazeres...).

O meu pai andava comigo, segurava-me nas mãos e eu batia as pernas, e mesmo quando era enrolada, o que sucedeu imeeeeensas vezes pois quem passa os verões de molho é normal e estatisticamente provável que assim seja, sentia sempre um estranho à vontade e nunca tive medo, nem mesmo quando era muito pequena.

Aos 6 anos, idade mínima exigível por qualquer piscina, no meu tempo, entrei para a natação, onde andei até aos 20!  Estive só um mês na zona com pé e passei logo para a “parte funda”, o que ia dando um colapso à minha mãe, que ao que agora sei até chegou a ser “expulsa” da assistência por manifestar sintomas de síncope cardíaca ao ver-me esbracejar na piscina para atingir o final.

Enquando fui crescendo notava que a maioria das pessoas perde esse fascínio pela água e o estar dentro de água. Por exemplo, na adolescência, as pessoas já não querem muito saber disso, querem é bronze e estar com os mirones ligados para as matilhas do sexo oposto, ou estar à conversa, ou a ouvir música, mas eu sempre mantive essa adoração aquática.

Motivo pelo qual fiz o curso de mergulho em 2006, e passei o ano de 2007 a mergulhar, e adoraaaaava aquela sensação de poder estar completamente submersa, lá bem nas profundezas (o meu mergulho mais fundo foi de 33 mts de profunidade), às vezes por uma hora, se o ar chegasse. É uma sensação espectacular para quem gosta de água, flora e fauna marinhos!

Bem, posto isto, sempre sonhei que a Luazinha também adorasse tanto a água como eu, e não puxasse ao pai que, apesar de também andar na natação há uns 20 anos, é capaz de estar na praia apenas a torrar e a borrifar-se perfeitamente para o facto da água estar fria ou suja (os motivos que me levam a não conseguir estar a banhos como antes, bem como a disponibilidade que quando se tem uma Luazinha por perto não é muita!), porque ele próprio não faz a menor questão de molhar sequer o pézinho!...

Mas acho que o Sunshine não estava muito para aí virado, aliás, acho mesmo que ele teve um qualquer trauma de infância com a água que deve estar recalcado nas caves da sua memória, porquanto certo dia estávamos a dar banho à Luazinha e eu tinha exagerado um pouco na quantidade de água na banheira, pelo que ela começou a tremer de medo e a chorar. O Sunshine, que noutras matérias é todo pelo “para a frente é que é caminho, se chorares hoje, amanhã já choras menos”, aqui ficou seriamente sensibilizado e apreensivo, e sempre que eu referia que ia para a piscina com a Luazinha quando fôssemos de férias, tremia como varas verdes, pronto, não tremia, mas deixava de dormir nessa noite, vá!

Mas eu não me deixei intimidar e estas férias lá fomos nós para a piscina dos pequeninos! Primeiro os avós babões ainda tentaram, cada um à sua vez, serem os iniciantes da neta nesta prática nova, mas foi apenas com a mamã que ela sentiu a confiança e segurança para estar toda mergulhada, só com a cabecinha de fora, e começar a ADORAR a experiência! A sério, ela ria, andava de um lado para o outro (eu sempre a agarrá-la, como é óbvio, mas ia balaçando o corpo dela de um lado para o outro, ao género do dragão da sorte da canção “never ending story”, aliás, “trilha” sonora desta actividade), e por fim até já batia as perninhas e nadava “à cãozinho”.

O Sunshine lá estava sempre cheio de medo e super apreensivo, mas com o tempo e o passar dos dias lá foi percebendo o quanto ela adorava estar ali, e era bom também porque refrescava (o calor era mais que muito) e ainda dormia uma sestinha de fim da tarde porque ficava cansada com o exercício!

Por isso agora estou a pensar em ir com ela para umas aulas de natação para bébés!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Verniz Andreia 107- Cor de Verão


                                                                  via Miss Verniz

Nesta matéria de vernizes muito coloridos pode dizer-se que sempre fui um pouco bota de
elástico, por assim dizer, ou muito clássica, mas de há uns anos para cá tenho vindo a abrir os
meus horizontes!

Quando as minhas amigas já andavam nos rosas vivos e nos vermelhos, lá para os anos de
2002, 2003, ainda eu optava sempre pelos tons pastel, pela manicure francesa, talvez porque
a minha área de formação e na qual me movo por excelência seja por definição mais séria e
institucional, o que obriga a um certo rigor e até algum “cizentismo visual” com o qual nunca
me identifiquei, nomeadamente no vesturário, mas de algum modo acabava por influenciar.

A minha primeira “cedência” foi ao vermelho, ou aos seus vários tons, e ao rosa vivo, talvez
nos anos de 2006, 2007-?, já não sei bem. De facto, especialmente no Verão, nada como uma
corzinha mais viva para realçar o bronzeado.

Depois vieram os vermelhos mais alaranjados, o coral (aquela cor muito bonita e algo
indefinida em que parece que alguém misturou o rosa e o vermelho, assim uma espécie de
mangenta, sabem? Como o “Urban Coral” da Colorama), o Beijo e o Desejo e o Toque de Ira da
Riské (tudo tons de vermelho diferentes), o vermelho mais a fugir para o bordeaux, isto mais
para 2009, 2010.

No Inverno que passou já aderi ao castanho escuro (que antes odiava mesmo!), e ao “greyge”,
mustura de “grey” com “bege”, cor tendência do Inverno que passou.

E agora chegada ao Verão, depois do “Moss” da Colorama que já qui vos mostrei, quis
experimentar algo ainda mais claro e veranil e nada melhor do que este tom completamente
ÁGUA e VERÃO da gama Andreia! Quando fui arranjar as mãos e os pés antes de partir de
férias, elas tinham lá este e não resisti a comprar um para a minha manicure e pedicure
caseiras (já é a segunda vez que elas se vêm na contingência de me vender os próprios
vernizes, mesmo não se tratando o salão de uma loja!, mas é que têm marcas que não estão
acessíveis em supermercados e são mais difíceis de encontrar!).

Ainda não tinha experimentado nenhum verniz “Andreia”, e estou bastante satisfeita, é um
verniz “rijo”, de “combate”, dura imenso tempo, não lasca, resistiu a praia, piscina, lavagens de
loiça e banhos de bébés durante duas semanas e ainda anda aqui mais ou menos apresentável
(pronto.. mais ou menos).

Outras marcas que gosto bastante são a Maybelline, a Rimmel e a Bourjois.

Quanto à cor, adoro este tom, acho que vai mesmo bem com o tom de bronze que, apesar de
todo o meu cuidado, acabei por adquirir, vai bem com o Verão ou pelo menos com os seus
últimos cartuxos!

Ainda não foi este ano que tive coragem de experimentar os verdes e os amarelos, mas quem
sabe para o ano??

Máquina de fazer Pão- ou querido transformei a cozinha numa padaria




Há 6 anos, no meu 20º aniversário (... Cof! Cof!...) ofereceram-me uma máquina de fazer pão!

Foi uma amiga minha que também tinha recebido uma antes, e tinha feito lá uns pães tão
fantásticos, e umas bolas de carne, etc, que, percebendo a minha constante baba por tais
iguarias, acabou por me brindar com uma quando fiz anos!

A verdade é que experimentei fazer com a ajuda da minha mãe (na altura ainda vivia em casa
dos meus pais), mas acho que nos pusémos a amassar a massa cá fora, e aquilo não cozeu
bem, e não untámos as pás... conclusão... ficou uma espécie de papa encruada looonge de
poder ser chamada de pão com justiça...

O trauma e o desgosto foram tais que não voltei a tentar, a máquina ficou lá, arrumadinha,
triste, transpirando utilidade e incompreendida por todos.

Depois fui morar sozinha, a máquina lá veio comigo, mas ficou sempre embrulhadinha lá na
despensa. Em seguida fui morar em Campo de Ourique com o Sunshine e quando casámos e
comprámos a nossa casa ela lá foi na mudança mais uma vez.

Pois agora, 6 anos depois, finalmente a padaria começou a carborar!

Imaginem o fantástico que é acordarmos e termos o cheirinho a pão quente na cozinha, e
termos logo ali um pão acabado de cozer (sim, porque os programas levam cerca de três horas
e podem ficar pela noite fora a fazer)!

Ainda hoje a Luazinha chorou às 5h da manhã e fui ao quarto dela e já me cheirava a pãozinho
por todo o lado!

Em termos de custo, inicialmente parecia-nos que seria ela por ela, pois cada pão ficaria
a cerca de 1 euro, o preço normal de um pão em qualquer lado, mas se colocarmos, por
exemplo, metade da farinha própria para a máquina e metade de farinha normal, o pão
fica até mais fofo e crescido e muito mais barato! E isto em tempos de crise qualquer
poupançazinha é bem vinda, até porque temos que gastar nas roupas e sapatos, não é??

Temos andado a experimentar várias farinhas: várias marcas, Branca de Neve, Nacional,
Continente, e vários tipos, integral, com sementes, multicereais, etc! E ainda vamos fazer pães
com chouriço, bola, etc! É todo um mundo padeiro que nos espera!!

Tendo em conta o quanto a Luazinha ADORA pão (a sério, parece que não come há sete dias
quando vê pão, começa a dar saltinhos e guinchinhos com os braços esticados na direcção
do pão e cada bocadinho que lhe damos dura uma fracção de segundo a ser deglutido e
desaparecer goela abaixo), também poderá ser uma opção para futuros lanches ou pequenos
almoços.

Eu própria tenho trazido para o trabalho uma sanduíche caseira ao invés de comprar no
carrinho que vem aqui tentar as pessoas da empresa ou no quiosque lá em baixo onde custam
€1.50, e falamos de pães do tamanho de uma bola de ténis!!

domingo, 26 de agosto de 2012

Home sweet home

É verdade, é muito bom ir de férias, mas também é muito bom regressar ao lar, doce lar! Até a Luazinha sorriu contente e aliviada quando entrámos na garagem e deu gritinhos de alegria quando viu a sua caminha!

Passaram-se duas semanas num instante mas ao mesmo tempo parece longínquo o último dia em que fui trabalhar.

Foram duas semanas de praia, piscina, sapateiras (hmmmm!!), gelados, bolas de berlim na praia (deve existir um factor que explique o carácter de dependência e vício que leva a que uma pessoa cometa esse pecado uma vez a pensar que será a única e se veja na contingência de todos os dias voltar ao local do crime e perpetuá-lo!!)!

Primeiro estivémos uns dias numa casa alugada, dava para ir para a praia a pé, mas a praia não era nada de especial, e a psicina tinha muita gente. Tínhamos lá uns amigos que vivem no Brasil e também têm um bébé pequeno, de 11 meses, e juntámo-nos algumas vezes para petiscadas comuns. O rapazote já anda, sempre agarrado, é certo, mas é super mexido e desenvolto!

Depois estivémos na casa de férias da família, onde as noites começaram a ser um caos, a Luazinha devia ficar desidratada por causa de suar muito à noite, muito embora déssemos muita água durante o dia, e chorava e gritava e esperneava horas pela madrugada fora, punha os pais e avós em alvoroço, e depois todo o santo dia acordava por volta das sete da manhã!! O cansaço já era tanto que já nem o sentia, era levantar, preparar o pequeno almoço, preparar os sacos e merendas para a praia e rumar para lá! Houve dias em que chegámos à praia às 8h30m da manhã! Bem, diga-se a bem da verdade, é a hora que os bébés devem ir. Fazíamos uma piscina para a Luazinha à beira mar e ela lá brincava com os baldes e pás. Depois dormia uma sesta quando chegávamos a casa (e às vezes nós também), almoçávamos, íamos passear no shopping para ser mais fresquinho e à tardinha ia com ela para a piscina!

Ela de início teve medo mas depois lá se ambientou e adorava andar ali na água a levitar, já batia as perninhas e tudo, só não deu uma mergulhaça porque o pai não deixou (fraquinho...).

E eis-me no mundo dos adultos. A acordar à hora que antigamente me deitava, quando passava as minhas férias naquela casa com um bando de amigos, sair da praia à hora que chegava, e sem pensar sequer nos pontos onde a noite está a dar por aqueles lados, quando antigamente lá íamos para as festas da Casa do Castelo ou, depois, do Sasha!

A vida realmente muda, quem disser o contrário está a mentir, mas nós também vamos mudando com ela. E apesar de ter nostalgia desses tempos, da liberdade, da falta de horários, do descanso, de estar um dia inteiro na praia de papo para o ar, das jantaradas e de escolher o outfit certo para noite que pudesse valorizar o bronze adquirido para o efeito durante o dia, aproveitar as noites de Verão para dançar e divertir-me, nesse tempo não conhecia a alegria indescritível que é ver o sorriso e ouvir as gargalhadas da Luazinha quando dava as "primeiras braçadas" na piscina!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

2 anos de enlace

Amanhã eu e o Sunshine comemoramos dois anos de feliz matrimónio!

Apesar de ser pouco tempo parece-nos mais, pois já vivíamos juntos há um ano quando casámos e passamos muito tempo juntos.

O Sunshine integra aquele conceito de "alma gémea", naquele sentido em que, para além de termos ali aquele que por feliz acaso é o nosso marido, temos também uma pessoa que pensa exactamente da mesma forma que nós (muito importante quando se tem um filho), que tem um sentido de humor igual ao nosso (o que nos permite fazer disparates, figuras ridículas, dizer piadas absurdas e ter sempre uma audiência risonha, e rir também dos disparates, figuras e piadas do outro), e com quem nos apatece compartilhar tudo o que se passa connosco, angústias, sonhos, projectos... Ele é a minha companhia preferida sempre, e apesar de já vivermos juntos há 3 anos, apesar do desgaste natural que um filho traz a um casal, apesar de irmos e voltarmos juntos do trabalho todos os dias, de almoçarmos muitas vezes juntos, de fazermos todas as tarefas relacionadas com a Luazinha em parceria, o assunto nunca esmorece nem falta entre nós, a gargalhada nunca perde genuinidade, a chama nunca se apagou!

E nada melhor para comemorar esta efeméride do que rumar ao sul para umas merecidas férias, ou seja, vamos passar o feliz dia em plena auto estrada em direcção ao Algarve!

sábado, 11 de agosto de 2012

Nova cor de cabelo


Está menos vermelho! Pelo menos espero!!

Isto já foi há mas semanas.

Ontem fui cortar, escadeei à frente e atrás mantive o direito e o comprimento, só tirei as pontas.

Não era bem o que eu queria, mas enfim...

Está para nascer o cabeleireiro que me entenda ou que me deixe de tal forma deslumbrada com o seu trabalho que me fidelize!

Ainda por cima estão sempre num rodopio, se uma pessoa vai com um intervalo de 3 meses, já não são as mesmas pessoas, que mercado rotativo!

Quando conseguir tiro fotos!

Mas ainda não sei, aqui que o Sunshine não nos ouve, se vou ficar por aqui......

Ou se volto aos curtos radicais..

Depois dos bob cuts dois anos seguidos, estou seriamente e pensar copiar o corte da Júlia versão sofisticada do Dancin' Days!

Details


Relógio Casio
Pulseiras Pimkie


Relógio Parfois, nude



Verniz Colorama da Maybelline- Moss

Ainda os Muchaxos!

Ainda não consegui ter tempo para vir aqui contar como foi o "primeiro fim de semana sem Luazinha" @ Muchaxos!

Bem, em primeiro lugar cumpre-me informar que não foi bem um "fim de semana sem Luazinha"... foi mais as "segundas 24 horas sem Luazinha"... Isto porque quando fomos ver o Lago dos Cisnes e ela ficou a dormir nos meus pais ficámos sem ela desde as oito de sexta até mais ou menos as nove (pronto, ok, foram 25 horas, eu sei) de sábado. Desta vez entregámos a Luazinha por volta das duas horas de sábado e fomos buscá-la por volta da uma de domingo.
os graus
Então passo a contar!

Resolvemos ir entregá-la só depois de almoço, pois assim ela dormia logo uma boa sesta aqui antes de almoçar, e depois sempre estávamos mais um bocado com ela, eu dava-lhe o almoço (pois sou a pessoa com quem ela come melhor) (mas não há muito mais coisas em que eu seja a preferida... snif) e também não tornávamos a coisa muito pesada para os meus pais, que, coitados, já passam todos os dias doze horas com ela, também não queríamos abusar muito pois sei que por muito que eles adorem estar com ela (o que é mútuo, pois para ela o colo do avô deve ter um mel daqueles mesmo bem doces que fá-la querer escorregar que nem uma enguia de qualquer colo onde esteja para saltar para o do avô, que não consegue conter a baba).

Lá a deixámos já de buchinho cheio e rumámos ao Guincho onde fomos recebidos por uma autêntica tempestada de areia e por um tornado! Ou seja, fomos deixar a bagagem no quarto, e fomos visitar a piscina, mas estava mesmo FRIO, um frio daqueles que não apetece minimamente largar a roupinha e ficar só em bikini, além de que não tínhamos espreguiçadeira.

Fomos então à praia da Cresmina, onde ficámos numas espreguiçadeiras que tinha um corta vento, o que tornou a experiência mais suportável e até confortável, e lá deu para uma hora de praia assim como nos velhos tempos, de papo para o ar, a ler as revistas de fofocas (sempre adequada para a praia) e a trabalhar para o bronze com muito cuidadinho por causa das recomendações da dermatologista.

Infelizmente esgtava bandeira amarela, e a temperatura estava um bocado a dar para os graus negativos, eu diria, portanto não consegui tomar banho, o que para mim é sinónimo de praia incompleta, mas enfim, não se pode ter tudo.

Ainda consegui dormitar uma sestinha, pois o sol da praia estava mesmo forte e pôs-me a moleirinha em água e lá fomos jantar ao restaurante da Estalagem.

A decoração é toda muito rústica, muitas alusões à árvore, o bar tem até uns banquinhos e mesas a imitar troncos, e as paredes parecem quase de casca de carvalho. É muito giro apesar do ambiente se tornar algo escuro e pesado.

Comemos um peixinho, a comidinha era boa, e lá fomos ao encontro de uma boa noite de soninho, mas para o meu coração de mãe coruja serenar, fiquei a ver todas as fotos e vídeos que tinha da Luazinha, o que durou cerca de UMA HORA (só me apercebi disto no fim) antes de adormecer.

É que sabe bem fazer estes programas a dois, fazer praia sem estar sempre em vigilância, jantar a dois, dormir, mas depois também não é a mesma coisa, já estamos tão habituados à presença dela, a estar sempre de olho nela, a gerir os horários a contar com as necessidades dela, falta mesmo ali a companhia dela!

No dia seguinte lá fomos para o pequeno almoço, que já foi numa sala remodelada, pois era um ambiente muito mais light e clean, todo branco, mobiliário moderno, mas o pequeno almoço em si sinceramente desiludiu-me um pouco, estava à espera de melhor para uma estalagem daquele nível. Tinha uns pãezinhos, pães de leite, manteigas e doces, um bolo da Dan Cake, café, leite, sumo de pacote, e iogurtes.

Mandei logo sms a perguntar pela Luazinha, ao que o meu pai pergunta se queríamos ir lá almoçar, coitadinhos, já deviam estar a precisar mesmo de descanso, e nós também estávamos já a morrer de saudades.

Conclusão: mais uma horinha de praia, desta feita na Parede, e lá fomos buscar o nosso tesourinho risonho com quem passámos já a tarde de domingo.

Assim tudo se concilia, dá para fazer uma mini escapada a dois, não "castigamos" muito os avós que parecendo que não já lá têm a creche o ano inteiro, e também conseguimos ainda estar com ela, aproveitar o fim de semana, brincar com ela, pois afinal ela precisa de estar com os pais e nós de estar com ela!