domingo, 26 de fevereiro de 2012

Coisas giras que vi hoje na Zara

Uma sub-rubrica da Wishlist... porque não é bem uma lista de objectos desejados, é mais um apontamento sem consequências... até agora.

Hoje andei na Zara (também), e por acaso fiquei surpreendida pela positiva. Há muito que já não lhe ligava muito, primeiro porque tento agora ter algumas coisinhas mais intemporais e com maior qualidade, aproveitei os saldos na Massimo Dutti ou na Lanidor. Depois porque as colecções pareciam-me sempre mais do mesmo, sempre os mesmos estilos, as mesmas cores.

E hoje não é também que houvesse coisas assim tcharaaan, de cortar a respiração, mas havia algumas coisas engraçadas. Aliás, até fiz uma pequena aquisiçãozinha. Eu e a Luiazinha, que já começa como mulher em potência que é a revelar gosto pelas compras, ri-se quando lhe mostramos roupas giras e coloridas, e hoje se dava por mim distraída a ver alguma coisa gritava para toda a loja ouvir: MAMÃ MAMÃ MAMÃ MAMÃ!!!- acho que disse mais vezes "mamã" este fim de semana do que nos nove meses anteriores!

A colecção para as pequeninas também estava bem engraçada, coisas muito divertidas, para princesas, para pequenas Jackies Kennedy/Onassis , vestidos a lembrar os anos 50 em tamanho mini, vestidos a lembrar bailarinas (e eu já a pensar na toilette para o aniversário dela! Ehehehe!), leggings a combinar com t-shirts engraçadas, tudo muito giro!

Bem, mas no que diz respeito então às coisas giras, aqui vai a primeira:

São bem mais giros ao vivo, porque são peep toe, o que aqui não se nota muito bem.


Por acaso os que lá vi não encontro no catálogo online-?. Eram em preto e uma espécie de salmão/bege metalizado, muito giros. Mas estes com o pormenor das tachas também são engraçados. Estes, também pelo conforto, arriscam-se a vir viver aqui para a casa lunar...

E para as princesas... os vestidos a que me referia acima: o tutu de bailarina e o vestido de Jackie O. em tamanho mini! Não são fofos?



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Coisas que gostaria de ter tempo para ler


Sempre adorei ler! Tanto ler como escrever. Quando era criança, ao contrário de andar a brincar na rua, andar de bicicleta, enfim, coisas normais que todas as crianças gostam de fazer, eu gostava de ficar em casa ou a ler ou agarrada à maquina de escrever a inventar as minhas próprias histórias (sim, era um bocadinho nerd, confesso).

Já em adulta, uma vez que o tempo escasseia mais para as leituras diárias, adorava aqueles períodos de férias em que vamos só para estar na praia e, basicamente, não fazer nenhum, e podemos levar um monte de livros, e mergulhar nas histórias que  têm para nos contar, na companhia das personagens, acabar um capítulo e querer avidamente entrar no seguinte, adoro essa sensação.

Esta colecção não se trata propriamente de ficção, mas sempre gostei muito de História, e por acaso destes aspectos em concreto da vida privada dos personagens que a compõe. Lembro-me que no liceu tinha um colega que em qualquer parte da matéria que a professora estivesse a dar, sempre abrilhantava as aulas com histórias e curiosidades sobre aspectos particulares sobre o personagem em questão. Não sei lá onde ele ia descobrir aquelas coisas, ou sequer se tinham alguma fiabilidade ou se provinham da sua tenra imaginação, mas o que é certo é que as aulas sempre se tornaram mais interessantes quando ele acrescentava a sua contribuição às mesmas.

E então ando de olho nesta colecção, para os momentos em que a Luazinha cochila nas sestas e não há sopas para fazer, roupa para lavar/ estender, loiça para arrumar/lavar. Entre outras obras das quais irei aqui falando.

Luazinha fez 9 meses

A Luazinha fez ontem 9 meses!

Desta vez não há consulta de rotina (e espero que não haja por outros motivos!), portanto não sei como andam os percentis do peso e da altura.

Mas continua a perder o medo aos pouquinhos, atira-se para a frente quando os brinquedos estão longe, coloca as mãos no chão e começa a perceber que há aquele obstáculo das pernas e que se der o jeitinho e as pernas forem para trás, voilá!, temos gatinha a gatinhar! E também já a vimos a tentar deslocar-se de rabinho, sentada, dando o impulso com uma das pernas (que ao que sei foi a forma que eu escolhi para me locomover antes de andar). Continua a palrar intensivamente, repetindo mamamamama ou papapappa, e nota-se que já quer dizer mais qualquer coisinha mas ainda não sabe como!

Agora que ela já mudou de quarto andamos a tratar de decorá-lo mais um bocadinho, faltava ainda o candeeiro, cortinados, quem sabe uma prateleira ou um stencil a decorar uma parede. Mas é difícil conjugar tudo.

Gosto muito daqueles quartos com tendência algo "vintage" (aliás, em toda a decoração), algo "La Provence", uma mistura de antigo com qualquer coisa de campestre, prefiro mil vezes um cestinho de verga pintado de cor pastel com um bordado para guardar os brinquedos do que uma caixa de plástico de cor berrante; prefiro um cavalinho de baloiço com o baloiço em madeira como os antigos do que os cavalinhos de plástico coloridos das marcas mais conhecidas de brinquedos para crianças, gosto de camas de grade, de candeeiros elegantes (aliás, comprámos-lhe um pequeno lustre), cortinados sóbrios e/ou campestres e não dos motivos tipicamente infantis que tornam os quartos por vezes tão "carregados" de informação.

Hoje certamente espera-nos mais uma busca aos cortinados perfeitos!

Sugestões?

Onde estão vocês?

A verdade é que começo a ter um númerozinho considerável de visualizações diárias, mas nenhum de vocês partilha comigo o que vos vai na alma.

Para resolver possíveis "issues" de timidez, criei uma caixa postal que podem utilizar para opinarem, partilharem, contarem, etc, etc. Vá, vão buscar o lápis e o bloco e tomem nota:

lunafacies@gmail.com

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Considerações sobre o S. Valentim e o Lapaparrucha

Ontem foi dia de date mensal. Eu e o Sunshine combinámos tentar ir todos os meses uma vez jantar fora, recorrendo ao babysitting dos avós.

Uma vez que foi Dia dos Namorados na terça-feira, e que nesse dia também comemoramos a data do nosso noivado, resolvemos agendar o date mensal para o sábado seguinte a tal efeméride.

Na verdade, muito embora haja uma grande corrente de resistência e oposição no que diz respeito ao Dia de S. Valentim, eu cá sempre fui a favor do mesmo, e dos casais que o comemoram, mesmo quando era solteira, nunca fui daquelas que amaldiçoam a sina dos homens que correm nervosos de ramo de flores nas mãos, ou das mulheres que seguem orgulhosas com outros que tais, dos casalinhos nos restaurantes melosos e apaixonados, sempre apreciei a data e o seu sentido.

E houve inclusivamente anos em que o comemorei, reunindo os amigos solteiros para uma farra de solteiros. Lembro-me que uma vez, mais precisamente o Dia dos Namorados do ano de 2004, que eu e umas cinco ou seis amigas, solteiras, fomos jantar fora, fizémos jogos alusivos à data e tudo, divirtimo-nos imenso, e pouco passava das  dez horas quando os nossos amigos "acasalados" nos ligavam um a um a perguntar onde é que íamos a seguir! Conclusão, acabámos todos, solteiros e casais, a divertirmo-nos no mesmo ponto onde por essa altura parávamos sempre.

Compreendo os argumentos da corrente anti-valentim, ah e tal, nós não precisamos disso para nada, comemoramos e namoramos quando queremos e tal, isso é só comércio e consumismo e confusão... Mas... será? Nos dias que correm, em que não sobra tempo para nada, será que essas alminhas que dizem isso namoram e comemoram assim tantas vezes assim tantas coisas? Eu pelo menos, que sei que até tenho uma relação em que valorizamos bastante o namoro, os afectos, as datas, pois somos os dois signos de Água e, consequentemente, lamechas (um enjoo para quem nos vê, portanto), sei o quão fácil é sermos engolidos pela rotina, especialmente quando se tem filhos, e como nos tornamos na "mamã" e no "papá", parceiros de equipa, que os dias correm e nós desempenhamos as tarefas que nos são solicitadas, trabalhar, chegar a casa, preparar jantar, dar jantar à Luazinha, dar-lhe banho, metê-la na cama, jantarmos nós, arrumar a cozinha, fazer máquinas de roupa, estender ou dobrar, preparar a marmita do dia seguinte.... Sei como é fácil esquecermos que somos o casal, que somos marido e mulher, que antes passeávamos e namorávamos, e por isso é que estas datas, tais como os aniversários de casamento ou de namoro, são importantes, porque nos obrigam a parar, a fazer aquilo que o dia nos ordena, namorar, a lembrar que é isso que somos, eternos namorados.

Tal como o Natal, no fundo, apesar de tanto também se maldizer hoje em dia o pobre do Natal com os mesmos argumentos do consumismo e blá blá blá, o Natal existe para as pessoas pararem, estarem com a família, sentirem coisas boas e aconchegantes, ouvirem músicas quentinhas, comerem coisas boas, mimarem os seus. Claro que tem todo o significado religioso que lhe está inerente, mas, sinceramente, e Deus vai-me perdoar, a maioria das pessoas não pensa sequer nisso, já. É verdade que o consumismo, a obrigação de dar prendas, cada vez maiores, mais e mais caras, transforma a época num stress, numa correria, num rombo orçamental, mas isso é porque se desvirtua a data, a tradição é trocar prendas, sim, mas não é contraírmos créditos para darmos mundos e fundos, é trocar prendas, apenas, e não é assim tão difícil encontrar prendas em conta.

Posto este pequeno intróito, estava então eu a dizer que lá fomos comemorar o valentim, o noivado e também o aniversário da mudança de casa (para verem como comemoramos mesmo TUDO!) ao Lapaparrucha, no Príncipe Real.

O sítio é agradável, tem uma vista interessante sobre Lisboa (digo apenas "interessante" porque para mim que sou da linha de Cascais, tudo o que é vista sem se ver mar é uma vista mais ou menos...), o atendimento razoável (tinham em cada mesa umas campaínhas que comunicavam com uma espécie de relógios que os empregados usavam e, se lá carregássemos, um empregado apareceria- isto é em teoria, porque na prática não apreciam na mesma e tínhamos que usar o método tradicional "ófaxavor!", mas vale a intenção e novidade!), e a comida era boa. Comemos umas almofadas com quatro queijos de entrada, que para mim foi um acto de coragem, pois tenho uma relação de amor ódio com o queijo: adoro queijo derretido, mas detesto queijo. Percebem? Pois, eu sei que é difícil... Mas a verdade é que aquilo supostamente era gratinado, e eu imaginei uma pasta de queijo derretido, mas não, eles eram bem perceptíveis, e quando começo a ver aquelas manchas do roquefort... belherqueeeeee, desisti.

Depois comemos espetada de carne de vaca, que estava muito boa, com guarnições várias, legumes grelhados, maçaroca e batata gratinada.

Como sobremesa, comi gelado de laranja e canela, um sabor agradavelmente supreendente.

Pedimos também margaritas enquanto comíamos as entradas, mas fui incapaz de suportar tanto sabor alcoólico, depois de uma gravidez e de quase oito meses de amamentação, acho que o meu organismos criou uma intolerância ao álcool, o que também não é problema nenhum!

Ora, de 1 a 10, dou nota 6.5, a comida era boa, mas nada de muito original ou criativo, o serviço um pouco lento, e caro para a normalidade que é.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Primeira batalha contra a balança!

Todos os sábados de manhã têm sido dias de pesagem cá em casa! Eu e o Sunshine sujeitamo-nos ao cruel mas honesto veredicto da balança, que é daquelas todas XPTO (dos tempos em que eu era maníaco-obsessiva do peso), que medem o peso, a massa gorda e a hidratação.

A verdade é que de semana para semana lá estavam a vir mais alguns graminhas, o que de facto não se ganha ingerindo ar, mas sim comidinha da boa. E não conseguindo ir ao ginásio as vezes que até apetece.

Não é que esta semana tenha sido muito diferente... Na verdade, nunca resisti ao pãozinho matinal que como de manhã todos os dias (acabadinho de sair do forno, com manteiga e queijo, que se derretem e fundem na massa do pão, e por fora todo estaladiço... hmmmm... é verdadeiramente divinal), houve um dia que comi uma tablete inteira de chocolate (pronto, era daqueles supostamente dietéticos...) e ontem estava com uma enxaqueca ao fim da tarde que apenas se resolveu com uma encomenda da Telepizza e uma coca-cola (incrível o poder da junk food sobre as enxaquecas, dá para acreditar??), mas alcomei sempre a minha comidinha saudável feita em casa (saladas, peixe, e fiz até uma bolonhesa de soja bastante apetitosa), jantei sempre den uma forma mais ou menos "normal" (sem comer papa Pensal como sobremesa...), fui correr no domingo e fui ao ginásio na terça. Veredicto: menos 1 kg e menos 1% de massa gorda!

No entanto, este fim de semana vai ser a desgraça total! Agora vamos almoçar a casa dos meus pais onde nos esperam migas de pão com entrecosto (o Sunshine andou a babar por este prato as últimas semanas e os meus pais lá fizeram a vontade ao genro), e logo vamos ao Lapaparrucha comemorar o S. Valentim, que por acaso também corresponde à data em que ficámos noivos! Amanhã dia de almoço semanal nos sogros, que costuma ser sempre muito bem recheado e calórico!...

Mas segunda feira volta à batalha e vamos lá a ver os resultados!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Wishlist


Estas sandálias  não são uma coisa fofa? Super femininas e mesmo mesmo a chamar a Primavera!

São da nova colecção da Uterque, que por acaso é uma casa/marca que me tem agradado bastante.

Apesar de ser da "matriz" das nossas amigas Zaras e afins, está um segmento acima, talvez equiparável a uma Massimo Dutti, ou até superior, as coisas são mais caras, mas também, consequentemente, têm mais qualidade e bom ar.

E por acaso é curioso que é notório o "gosto espanhol" no traço geral das suas colecções, aquele quase "mau gosto garrido" que caracteriza os espanhóis, a sua exuberância, as vozes altas, as cores fortes, a vida "ramblera" de "nuestros hermanos", mas esta característica é suavizada pelo minimalismo da maioria das peças, e o resultado final têm sido sempre colecções muito elegantes, que atendem às tendências, mas que se pautam sempre e de forma coerente pela mesma linha.

Certamente mais elementos da nova colecção constarão aqui da minha Wishlist nos próximos tempos!

Adele - raínha da noite dos Grammy Awards?!



Ok, a moça até canta bem, sim senhora, não digo o contrário, mas... arrebatar assim seis prémios de uma assentada só? Juro que por vezes não compreendo estes fenómenos! "Melhor Letra"?? Mas (se estamos a falar de "Someone like you" como presumo) qual é a originalidade da letra de uma típica canção de dor de cotovelo, da ex que vê o ex com a actual e lhe deseja muita sorte e tal?

Ou se calhar até compreendo estes fenómenos, semelhantes aos que se passam nos Oscars, muito marketing, muito lobby e por vezes pouca justeza nas decisões, pouca isenção ou imparcialidade. Sinceramente, e ainda antes sequer de averiguar melhor quem eram os outros nomeados, não me parece que a Adele seja assim tão melhor do que eles em praticamente TUDO!

Mas enfim, a verdade é que a culpa desta "azia" é da Rádio Comercial que passa apenas cerca de dez artistas dia após dia, a sério, gosto muito de ouvir a Comercial porque me farto de rir com os disparates do Palmeirim, do Markl e da Vanda Miranda, mas POR FAVOR, já enjoa tanta Adele, Bruno Mars, Thirty Seconds to Mars, vira o disco e toca o mesmo... enfim...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Progressos de fim de semana!

A Luazinha deixou o ovinho! Mais um progresso, mais um salto! Desta feita, não fiquei a chorar agarrada ao ovinho, mas claro que a velha amiga nostalgia lá ameaçou visitar-me, mas XÔ, SAI PR'A LÁ!, desta vez não deixei!

Ela ia super engraçada ali ao meu lado, na cadeirinha, sentada que nem um pachá ou um rei no seu trono, a olhar para a paisagem com um ar extasiado, pensando quiçá: "Aaaaahhh... foi isto que eu andei a perder!..." Sim, convenhamos que para eles irem enfiados naquele ovo, virados para o banco, por vezes com fraldas a tapar-lhes as vistas, deve ser no mínimo enfadonho... Mas a verdade é que no início ela choramingou, deve ter-se sentido desprotegida e desamparada, sem as "paredes do ovo" a aconchegá-la, mas depois démos a mão e ela lá começou a interessar-se pela paisagem.

Depois no El Corte Inglés aquilo foi uma paródia! Sempre que chegávamos a um elevador e apareciam outros pais com bébés (ou seja, sempre, pois parece que andamos todos ao mesmo ou qualquer coisa assim), era uma conversa em código para os pais não perceberem, mas todos eles falavam muito em mim, pois ouvia-se muito "mamã mamã mamã" vindo daquelas bocas abébézadas. Ela sorria e fazia olhinhos sedutores para os meninos, o que o pai preferia ignorar pois por enquanto ainda não é grave: ela está presa na cadeirinha e dali não sai!!

Quando chegámos a casa tive a ideia de sentá-la, em vez de no parque ou no cobertor que temos para o efeito, directamente no chão, pois para ela começar a deslocar-se, seja a gatinhar ou de rojo, tem que ser num piso escorregadio, e este é! Jogámos à bola com ela, atirávamos suavemente a bola para os seus pézinhos, e ela, qual Cristiano, dava toques de mestre com os pézinhos e, quando a bola fugia, ela debruçava-se toda para apanhá-la! Nunca a vimos tão confiante e persistente! Era a bola que ela queria, e estava a fazer por isso! Notou-se mesmo que o facto do chão não ter atrito funcionava mesmo como incentivo para ela!

Por isso, agora sempre que pudermos vamos treiná-la! Não tarda anda por aí pela casa toda!

E os vossos pequenos? Como foi com eles?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Alisamento.... ou nem tanto...

Só para dizer que lavei o cabelo (só depois soube que só o podia fazer amanhã...), e o cabelo já não está nada daquilo que aqui postei!

Mas enfim, eu até gosto mais assim, à frente está muito mais giro, porque está ondulado mas super brilhante e hidratado e sem frizz, mas atrás vê-se que são ondas teimosas que foram atrozmente "esmagadas" mas ainda manifestam alguma resistência e ainda se querem definir como ondas que são. Está, portanto, o chamado nem carne nem peixe.

Mas valeu a pena, pelo menos no geral está com um ar mais hidratado e compostinho.

Hoje o dia foi de compras no El Corte Inglés, fomos ver cortinados e candeeiros para o quarto da Luazinha mas por lá nada de especial. Acabámos no Supercor a comprar barrinhas de cereais!

A Luazinha fez progressos este fim de semana! Amanhã conto melhor!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Desejo concretizado



É verdade! Os desejos de posse ou aquisição de certos e determinados bens que tenho dado a conhecer na wishlista são desejos de mais difícil concretização, que têm que aguardar alguns acontecimentos para que possam vir parar às minhas mãos, nomeadamente, o Sunshine ter um acesso de loucura e esbanjamento em prendas, eu própria ficar compulsiva e comprar tudo o que me apetece sem olhar a meios nem a preços, ou sair-me o Euromilhões (cuja probabilidade não é muita...). Bem, o relógio da Michael Kors não é assim tão impossível, mas a mala da Louis Vitton talvez tenha que me contentar com alguma imitação da famosa FIC ou então aguardar um desses eventos acima elencados. Também pode dar-se o caso da própria da Louis Vitton querer oferecer-me uma malinha, o que eu aceitaria de muito bom grado!!

Até lá, vamos centrar-nos em desejos mais concretizáveis!

Tinha na ideia fazer um postzinho sobre os saldos, e algumas dicas para os sabermos aproveitar e a forma como eu consegui fazer isso nestes últimos, e ainda o vou fazer quando houver mais tempo (coisa que escasseou esta semana), e mesmo compartilhar convosco as minhas fantásticas aquisições, todas elas muito racionais, úteis, adequadas ao meu estilo de vida actual (o que também me levou a algumas reflexões que um dia também compartilharei)(de facto só mesmo uma mulher para ter reflexões profundas como a vida, as mudanças, o amadurecimento, tudo isto a propósito de uns saldos!). Queria de alguma forma dizer em traços gerais que neste momento, por muitas razões que explanarei depois, dou mais valor a um incremento na qualidade em detrimento da quantidade, e que não vale a pena investir em peças que nos vão durar uma época e que se calhar nem vamos usar assim tanto.

Mas enfim, estas botinhas pareceram-me não sei porquê tão lindas, tão apetecíveis, que não resisti ao desejo de possuí-las! E então assim foi, vieram cá para casa, ainda não foram estreadas, estão a aguardar vez! O bom desta aquisição é que não foram nada caras, tenho consciência que podem não estrar para durar, mas quando se opta por algo mais "trendy" penso que nos podemos dar ao luxo de adquirir peças por uma época. Quando são peças base é que merecem um bom investimento, e aí sim, os saldos são uma boa altura para colocarmos as compras das peças base em dia, investindo na qualidade e não olhando a tendências (o que também não significa comprarmos camafeus só porque são bons, obviamente, e estão mais em conta).

São da Pimkie e foram apenas 29.00 euros. A Pimkie é uma loja que, não primando por aí além na qualidade, estará no segmento de Bershkas e afins, tem umas peças engraçadas que bem conjugadas têm muito bom ar. Os preços são bastante simpáticos e posso dizer que tenho já uma vasta colecção de peças de lá.

Bem, agora vou pesquisar o mapa de aulas do gym para ver se me arrasto até lá porque a balança não anda a perdoaaaaarrrrrrr!....

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

New look


Fiz hoje alisamento Perfect Restore no cabeleireiro Makeover da Almirante Reis!

Supostamente é uma técnica com produtos naturais, com uma substância cujo nome o rapazinho repetiu umas quantas vezes mas eu continuei sem perceber qual era (e tive vergonha de voltar a perguntar), portanto não deve ser tão agressivo para o cabelo... Mas o que é certo é que todo o tempo que lá estive resisti à ideia.... ora era o champô que me fazia comichão (estava a "abrir as cutículas do cabelo... medooooo), ora era uma fumarada que saía do meu cabelo quando passavam as "pranchinhas" (como eles chamavam às placas alisadoras) que parecia um frango no churrasco, ora era aquele ardor nos olhos que foi diagnosticado como reacção alérgica e que era atenuado com uma toalhinha com água quente.. ai!! Tudo me dava vontade de fugir dali e abortar o plano, meu querido cabelinho!!

Mas depois que tudo acabou, e apesar de ainda estar expectante com o aspecto do cabelo quando voltar a ver aguinha, a verdade é que está lisinho e brilhante, nem parece meu. Eu disse explicitamente que não era o meu objectivo que ficasse lisinho tipo yorkshire terrier depirmido, que o meu cabelo é ondulado e eu gosto de cabelo com ondas e volume, mas controlado e com ar hidratado e não cheio de frizz como costumava andar.. Eles disseram que existe outro tipo de produto muito mais eficaz para ficar liso do que este que usei, ao que eu respondi que, sendo assim, este era o ideal!

Mas enfim, está com um ar compostinho, arrumadinho, e o marido até gostou! É que ele sempre adorou os canudos e blá blá e quando eu cortei o cabelo da última vez e estiquei ele ponderou pedir o divórcio... desta vez acho que não... ou então treinou várias vezes ao espelho antes para parecer verdadeiro ao dizer que gosta de ver... ou melhor, que "até" gosta de ver... (partícula muito relevante nestas apreciações.... sim, que cá a mim não me escapa nada....).

Tive que comprar lá um champô sem sal, que, segundo me explicaram, é o único que não agride ou escama os cabelos sujeitos alisamento, pois os champôs com sal alteram o PH do cabelo ou qualquer coisa parecida com isto.

Agora vamos lá a ver como fica quando o lavar.... cenas dos próximos episódios...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Wishlist



A clássica mesmo, e não nenhuma versão reinventada.
Acho que esta mala é intemporal.
"Vai bem" com os looks mais clássicos, mas também mais trendy ou casual, até com umas leggings e túnica pretas e umas Uggs práticas fica bem!

Há cinco anos

Ontem foi dia de festa! A minha sobrinha mais velha fez na sexta feira 5 anos!! 5 anos de gente, meu Deus, como o tempo passa!

No dia em que ela nasceu, estava eu no México, de papo para o ar, a beber daiquiris, a comer que nem uma lontra, a trabalhar para o bronze! Por acaso nesse dia em concreto tinha ido mergulhar! No ano anterior tinha tirado o curso de Open Water Dive pela PADI, e estava ainda naquela fase de euforia, e quando me vejo nas Caraíbas, claro que não ia desperdiçar aquela oportunidade de conhecer uma fauna muito mais interessante! Mas, na verdade, o mergulho correu super mal, pois enjoei de morte quando íamos no barco até ao ponto de mergulho, estava imensa corrente, mal conseguia ver a fauna, de tão maldisposta que estava e de tanto que a corrente me arrastava. Só cá em Portugal, quando revelei as fotografias (levei uma daquelas kodaks à prova de água descartáveis), é que percebi que tinha estado cara a cara com uma BARRACUDA (uma familiarzinha do tubarão, o sonho de qualquer mergulhador, mas não o meu!).

Agora que ela fez cinco anos, foi inevitável não pensar nisso, que estava há cinco anos num cenário onde hoje em dia adoraria estar, num resort nas Caraíbas, a descansar, apanhar sol, conhecer locais novos e novas culturas, banhar-me nas águas quentinhas quando cá era pleno inverno, ai, sem dúvida era uma boa vida! Quem me dera agora só um diazinho assim desses!! Dado que nem um dia de praia este lombo viu no Verão passado, dado que nem o arzinho da rua apanho agora semana após semana, quase, correndo do trabalho para casa dos meus pais e daí para minha casa, dia após dia.

Mas na verdade, não era feliz. Não estava feliz. Nessa altura por muito que tivesse um trabalho do qual até gostava mais ou menos, tinha amigos, família, etc, e estava a nascer a minha sobrinha, o que foi sem dúvida uma grande felicidade para mim, faltava o resto.

E agora, cinco anos volvidos, quando se comemora o aniversário dela, eu já estou com o meu Sunshine, com a minha filha linda de que tanto me orgulho, e apesar de todo o cansaço e de como a rotina nos engole e às vezes só apetecer viajar um bocadinho na máquina do tempo até à fase em que era moça solteira, desprendida e sem preocupações, tenho a certeza de que se lá voltasse ia querer logo voltar, pois agora pode não haver méxicos (pelo menos, por enquanto), mas há tantos outros sabores diferentes e tão, tão melhores!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Scccchhhhhhhhhh....

Temos que falar baixinho..... ela pode acordar...

Ontem a noite não correu mal, chorou uma única vez mas apenas por causa da chucha e comeu apenas pelas seis da manhã. Tenho que admitir que, tirando as choradeiras daquelas vezes em que acordou passado pouco tempo de estar deitada, as noites em si têm corrido muito melhor (madeira truz truz truz), acorda uma vez por causa da chucha e outra para comer.

Hoje andei noutros blogues a estudar este tema e dei-me por muito feliz!! Pois sou uma sortuda, afinal! Desde que voltei a trabalhar, portanto de há uns 4 meses a esta parte, deito-a sempre acordada, e ela adormece sozinha, quase sempre, mesmo ao final da tarde, se volto para casa a tempo de ainda a pôr a dormir uma sestazinha, é assim. E descobri que isso é RARO! Aliás, enquanto estava de licença, demorava HORAS a adormecê-la, de madrugada ou durante o dia, mas depois em casa dos meus pais aprendeu a ir para a alcofa e a adormecer all by herself e eu agora faço o mesmo. Pelo que li, as mães desgraçadas passam horas a adormecer os filhos, têm que ficar lá quase enfiadas no berço com eles, e depois quando eles acordam quase de hora em hora, é outro 31 para adormecerem outra vez!

Depois dei com uma grande discussão sobre o método Estivill, que é mais ou menos o "deixá-los chorar que eles hão-de calar-se". Mas digo mais ou menos porque acho que no fundo não é bem assim. O que ele fomenta é exactamente que se deve deitar a criança acordada, dar-lhe um objecto de consolo (o peluche, a chucha, uma fralda), explicar-lhe que são horas de dormir e, caso ela chore, entrar no quarto apenas para tranquilizá-la, evitando o contacto físico.

E por acaso, mesmo sem ter lido nada disto, é exactamente isto que faço. Mas claro que não sou radical ao ponto de deixá-la chorar não sei quantos minutos só porque a teoria é essa, aliás, não sou apologista de deixar bébés a chorar desalmadamente sem serem acudidos, acho que só piora a situação, enerva-os (e a nós também) e não me parece que venha nada de bom para um bébé chorar até arranhar o peito e ninguém o acudir. Por isso, a minha "escolha" situa-se, como acho que em muita coisa nestas lides da parentalidade, no meio termo. Por acaso faço estas coisas todas porque intuitivamente me pareceu adequado, dou-lhe o peluche, deito-a acordada, explico que tem ali o burrinho e o porquinho a tomar conta dela, e simplesmente saio depois de me despedir e confortá-la. Se ela chora, vou lá, e sem a tirar da cama, consolo-a, posso até tocar-lhe, mas vou lentamente deixando de fazer festinhas, afastando-me da cabeceira mais para os pés da cama, até sair do quarto em definitivo. Mas se ela chorar MUITO e MUITO TEMPO, como nestes dias de mudança, claro que a tiro e dou colo, e embalo, e se aquilo durar muito até talvez um biberãozinho... Só quero acalmá-la nesses momentos, que também são tão raros.

Enfim, teorias há muitas, mas cada mãe faz o que acha melhor para a sua cria, o que o seu instinto e experiência dita, e por isso, salvo algumas condutas mais radicais, à partida todas as opções merecem o mesmo respeito.

E vocês? O que acham? Como fazem com os vossos filhos?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mãe sofre!!!

Pois é! Mãe sofre!

Como tinha andado a ameaçar desde há muito, o Sunshine empreendeu no fim de semana que a Luazinha já tinha esgotado os dias de estadia no quarto dos pais e, consequentemente, tinha que passar para o dela...

Pronto, eu sei que é aconselhável fazê-lo dos 6 aos 8, e que quanto mais tarde pior e blá, blá, blá, mas isso são tudo teorias, porque a verdade prática e cristalina é que os bébés estão bem ao pé das suas mães. Ponto. E as mães estão bem ao pé dos seus bébés!

Não digo que não sentisse falta de ter o nosso quarto, só de nós os dois, de volta, porque tínhamos que entrar em surdina, quase tipo fantasmas, noite após noite, e aos mínimo estalar de dedos de pés, ou resfolhar de lençois, lá começava ela a espernear ligeiramente na cama até acabar mesmo em choro. E depois as ganas que me davam quando o Sunshine ressonava e me acordava a miúda, ou mesmo que não acordasse, só de me sentir nessa iminência, perdia logo o sono, e andava ali às voltas em fúria, e quando finalmente adormecia, ela chorava porque lhe tinha caído a chucha!

Desde os 4 meses que a Luazinha interrompe a noite várias vezes por causa da chucha ou de outros motivos que ainda não consigo saber porque ela não nos explica, às vezes também pode ser fominha, pelo que um dos choros acaba sempre em biberão pelo buchinho abaixo, mas a maioria das vezes era levantar, meter a chucha e voltar numa fracção de segundos para o quentinho da cama.

Pois claro que eu estava a ver a minha vida a andar para trás, pois não só queriam cortar o nosso cordão umbilical e arrancar o meu rebento de ao pé de mim, como me estavam a prometer noites de vigília de um quarto para o outro...

Bem, no domingo lá se deu a coisa.... caminha e senhorinha para o quarto dela.... um vazio enorme no nosso quarto...e no meu coração de mãe...

Eu sei que sou uma caranguejona de gema e que hei-de sofrer muito nesta vida, mas quando vejo o espaço da caminha dela (ou onde costumava estar), a caminha que estava ali há uns dez meses (porque fomos muito previdentes e comprámos logo tudo com muita antecedência), começaram logo a cair-me as lágrimas. Sabia o quão parvo era, mas não conseguia controlar. E olhar para o cantinho onde estava a senhorinha, onde noite após noite lhe dei de mamar, onde lhe dava o colinho antes de a deitar na caminha, agora um canto vazio, sem alma, sem vida.  Eu sei que eles crescem, que se autonomizam, e isso é bom, e também para nós, mães, mas por outro lado sentia que era um ciclo que se fechava, um ciclo com tanta emoção, e que é o primeiro salto que ela dá para fora da redoma que era só nossa. Eu sei que existe um pai, que faz parte de tudo o que fazemos, está sempre presente, somos uma equipa una e indivisível, mas uma mãe carrega um filho na barriga nove meses, depois põe esse filho ao mundo com o seu esforço (no meu caso foi mesmo, pois foi parto natural)(digo, natural no sentido de que não foi cesariana)(não queria referir-me àquelas ondas do "ah eu não quero anestesia quero sentir tudo, inclusivé as dores")(apesar de tê-las sentido na mesma, mas conto isso noutro dia), depois alimenta-o ao seu peito, é uma ligação muito física, muito visceral, a mim não incomodaria nada dormir com ela na cama, apesar de tudo o que os pediatras dizem, não seria um incómodo para mim, mas o Sunshine põe ordem nestes pensamentos ainda "hormonados" (acho que acabei de inventar esta palavra) de mãe e diz-me que isso NEM PENSAR.

Bem, conclusão, ela lá foi e de lá para cá isto tem sido um bocado infernal! Quero dizer, a noite não corre assim tão mal quanto isso, mas no serão, ainda nós estamos acordados, e já ela dorme por exemplo há uma hora, de repente desata num berreiro e chora desalmadamente uma hora e meia se fôr preciso, com várias tentativas de metê-la na cama novamente pelo meio. Ele é burrinho, porquinho, a minha camisola de pijama, leite, aero-Om, usamos todos os truques baixos e legítimos para tentar voltar a adormecê-la e nada! Às tantas só me apetece esganar o Sunshine por nos votar os três a este tormento, pois é evidente que ela não reconhece o quarto e está perdida e quer estar ao pé da mãe!!! Ai hormonas! Parem! Larguem-me! Deixem-me pensar com clareza!!

Hoje é o primeiro dia que ela parece estar mesmo sossegada, daí ter sido só hoje que consegui vir aqui postar alguma coisinha!!