sábado, 31 de agosto de 2013

Imagens que valem mais que mil palavras- baby M em férias, pura alegria!

Como referi no post anterior, a primeira semana de férias, no Alvor, correu, para a nossa M. (Luazinha), às mil maravilhas! Vejam a alegria dela!



O que ela mais gosta, brincar na areia com os baldes, as forminhas!
O fato de banho foi comprado de "emergência" na Zippy, colar da Desigual e chapéu Acessorize.




Miss M!


À tarde era altura de jogar à bola na relva com o pai!


E à noite por vezes íamos jantar fora e dar uma volta na Marina.


A M. ADORA balões! Cortesia da "Bella Italia".
Nota: Não, nós não comemos taças de gelado do tamanho de um balde de pipocas nem crepes, depois de termos devorado pizza e pão de alho. Não! Nego tudo! Aquela loiça suja é dos senhores que estavam na mesa antes de nós! É isso!

As férias de uma grávida de sete meses e mãe de uma filha de dois anos- parte I

Cá estamos nós de regresso das férias!

Foram duas semanas com muita coisa para contar e partilhar, por isso vou dividir em vários posts, pois alguns temas merecem só por si um post!

A primeira semana estivémos no Alvor, na casa dos avós maternos, com quem ainda estivémos uns dias em comum, e a rotina era sempre igual!

Levantávamo-nos cerca das oito, pequeno almoço, creme, fato de banho, e lá íamos nós para a praia, cerca das nove. A Luazinha ADORA praia, adora brincar na areia até ficar um croquete, fazer castelos e bolinhos de areia com as forminhas, ir 558 vezes à água encher os baldes, e depois chegar à toalha e despejá-los em 2 segundos para cima de si própria (e da toalha...), já não tem medo da água, mesmo quando leva com algumas ondinhas, ri-se, mas ainda não é de grandes banhos. Por volta das onze comia uma merenda, umas bolachas de pequeno almoço com fibra, iogurte líquido e fruta.

Tive sempre o cuidado de colocar protector factor 50 (o da Luazinha é o 50 mineral, nunca menos do que 50 numa criança desta idade, please!), e de estar sempre à sombra naquelas cadeiras dos velhotes, mas mesmo assim ia ficando bronzeada o que demonstra como o sol está forte!

Cerca do meio dia, uma, íamos embora, e a verdade é que o caminho para o carro para mim era um verdadeiro tormento! O calor era mais que muito, para mim então ainda mais, carregar as coisas, a barriga, e por vezes ainda a Luazinha, quando lhe dava a preguiça e não queria andar, era dose!!! O Sunshine também parecia uma mulazinha de carga, e por vezes ainda com a filha ao colo, chegávamos ao carro completamente estafados e a suar em bica.

Depois do almoço íamos pôr a Luazinha a dormir a sesta, e, como o quarto ali era comum, acabávamos por ficar os três a dormir a sesta, o que me soube muuuuuuuito bem! É que com o calor, as noites eram sempre mal dormidas, e assim sempre dava para recuperar.

Ao fim da tarde íamos com ela à piscina, que ela também adorava, ou andávamos na piscina dos pequeninos a jogar à bola, ou na grande sempre ao meu colo. Este ano já quis dar mergulhinhos e achou muita piada, mas no mar só quis um! Soube-lhe a sal! Comprei umas braçadeiras, mas confesso que sou um pouco renitente quanto ao seu uso... Acho que o melhor é aprenderem a nadar e desenvicilharem-se na água por eles, e a braçadeira acaba por ser uma falsa segurança.

No meu caso pessoal, entrei na natação com 6 anos a aprendi a nadar desde logo, e sempre adorei água e tive imenso à vontade dentro dela, mesmo que fosse enrolada ou estivessem uns ondões de 5 metros (em sentido metafórico, claro...), lá andava eu toda contente. E mesmo antes dos 6, sempre tive à vontade dentro de água, mas lembro-me de usar braçadeiras nas piscinas e de uma ter esvaziado e eu ter começado a ir para dentro de água, até o meu irmão saltar à água e "salvar-me"!

E vocês? Acham que é mais seguro eles irem com braçadeiras? Ou é melhor não lhes dar essa "bengala" e ir com eles para a natação o quanto antes?

Bem, depois da piscina eram os banhos e o jantar, ou fora ou em casa, brincadeira, história, e por volta das onze (pois a sesta acabava sempre às seis e meia, sete), caminha!

Uns dias estivémos também com uns amigos cujo filhote vai ser coleguinha de escola da Luazinha (sim, isso é tema para outro post...), para se começarem desde já a enturmar e não sentirem tanto a entrada na escola...

Eu adoro praia, mar, água, mas para mim, com este barrigão, e com o calor, estava a ser uma rotina algo difícil, sentia necessidade de estar numa câmara frigorífica pelo menos por uns minutos, cheguei a ponderar voltar para Lisboa na segunda semana, ou ir para uma serra (bem, com os incêndios idiotas que abundam no nosso país, também não ia sentir "fresquinho" nenhum), ainda assim, foi bom ver a Luazinha tão contente e divertida!

Aconselho vivamente, para quem estiver a planear uma gravidez atempadamente, a evitarem estar grávidas no Verão, eu tive a Luazinha em Maio e ainda sofri bastante com o calor, mas isto é MUITO diferente,  desta vez sinto-me muito mais pesada, é muito mais difícil!

Bem, a segunda semana de férias fica para mais um ou vários posts que se seguirão!

E as vossas férias? Como correram?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fim de semana a dois- sim ou não?

Assim à primeira vista, não sou grande apologista de passar férias ou fins de semana sem os filhos, quando já os mandámos vir. Até agora, e como compartilhei aqui, a Luazinha tinha ficado a dormir uma vez nos avós, quando fomos ao ballet, e na manhã seguinte já estava connosco, e outra vez, já há mais de um ano, fomos dormir aos Muchaxos, também voltámos logo de manhã.

Mas com a gravidez, e estes transtornos do sono que a Luazinha tem tido, o trabalho, etc, o facto é que andávamos dois estoirados, eu porque já me sinto super pesada e sem forças para nada, e o Sunshine, coitado, porque também acaba por ficar sobrecarregado pelo facto de eu por vezes estar enjoada, ou estafada, e não conseguir fazer as tarefas habituais.

E estávamos a precisar, além de descansar e dormir, de estarmos os dois em ambiente de total descontracção, e "relax", para nos lembrarmos de como é ser um casal antes de sermos os "papás"!

Depois também pensámos que é bom a Luazinha não estranhar de todo dormir nos avós (ela dorme lá a sesta, mas é diferente), porque não sabemos como vai ser agora com o mano, se resolve querer vir ao mundo de madrugada, e temos que ir logo para o hospital, se por algum motivo precisamos de estar os dois de noite fora de casa, é bom ela estar preparada para poder dormir noutro lado sem isso implicar um drama e uma alteração drástica na rotina.

Então lá a deixámos nos avós no Sábado de manhã e seguimos para o Hotel dos Zimbros!








O Hotel fica no Meco e deixou-nos bem impressionados! A decoração era toda moderna, tudo limpo e asseado, o pequeno almoço muito bom e completo (dos melhores, a nível de 4 estrelas), a piscina agradável (não é enorme, mas não estava lá muita gente), e é próximo da praia e também do centro da aldeia.

No Sábado fomos logo para a praia, e realmente isto da maternidade é uma dualidade, pois se por um lado gozávamos a liberdade de poder estar na praia simplesmente a descontrair, sem baldinhos, nem castelos, nem forminhas, nem meninas transformadas em croquetes, por outro, sentíamos imenso a falta da Luazinha e, especialmente eu, estava com o coraçãozinho apertado por tê-la deixado em casa dos avós e não estar a disfrutar da companhia dela, sendo fim de semana.

Depois comemos um camarãozinho al guilo seguido de um pregado grelhado no Bar do Peixe, e fomos dormir uma bela seeeestaaaaa, que bem precisávamos!

O fim da tarde foi na piscina do hotel e fomos jantar ao famoso Mequinhos!

E a verdade é que posso concluir que estas escapadelas a dois fazem mesmo bem ao casal, e são mesmo necessárias. Custa muito estar longe das crias, mas se fôr por pouco tempo, depressa estaremos lá para as compensar. Mas na verdade o meu humor e disposição e do Sunshine estavam completamente rejuvenescidos, pudémos dar abracinhos na praia (sim, porque certa pessoa tem ciúmes do pai e não gosta cá de ver mãos dadas nem confianças dessas entre os pais), ir a banhos e fazer caminhadas na praia, pudémos estar nos restaurantes à vontade, sempre a rir e a dizer as nossas piadas parvas, completamente descontraídos, e pudémos dormir uma noite descansados e sem interrupções!

E o melhor, foi quando regressámos e a Luazinha ficou tão feliz de nos ver, mas tão feliz, que deu-me um daqueles abraaaaaços super longos e cheios de força, que souberam mesmo beeeeemmm!

Conclusão: recomendo a qualquer casal com filhos pequenos, de vez em quando e por pouco tempo, e se puderem, darem-se a si próprios o mimo de passar algum tempo juntos, lembrarem-se dos tempos de namoro, respirar fundo e descansar. Voltamos cheios de saudades dos filhos, e com muito mais energia e paciência para o dia a dia que por vezes pode ser esgotante!

Look de grávida #3 (e a famosa saia calção da Zara!)


Aqui devia estar com cerca de 25 semanas.
Não resisti à minha beloved saia calção da Zara!! Eu sei que fica (bem) melhor em pernas 10 kgs mais magras (cada uma), mas enfim, um dia hei-de lá chegar novamente!.... 

sábado, 10 de agosto de 2013

Vou de fim de semana!

Para aqui!




Bom fim de semana! Vou estar de molho, comer, namorar, e dormiiiiiirrrrr!!!!!

Instinto de mãe

Já várias vezes cheguei a esta conclusão, que não há nada como o nosso instinto para nos orientar numa situação de “crise” (crise no sentido de mudança, não de situação negativa).
Por muito que os livros ajudem, apontem um caminho, não há nada como auscultarmo-nos e aos nossos filhos, e tomar as nossas decisões.

Senti isto não logo após a M. nascer, mas poucos meses depois. Lia avidamente o Brazelton, o Mário Cordeiro, etc, mas, na verdade, com o tempo fui descobrindo que ninguém conhece os nossos filhos melhor do que nós, e ninguém melhor do que nós pode definir um caminho e uma solução para a situação.
Por exemplo, nos livros fala-se muito do choro do bébé, e todos dão mais ou menos sete ou oito motivos: fome, sede, fralda suja, blá blá blá blá. Raramente o sono é apontado como uma causa, ou então vem em 8º lugar, quando não é nenhuma das outras. Conclusão, quando a M. chorava, lá ia biberonzinho ou maminha goela abaixo, ou as duas coisas, ou lá ia cheirar o rabo (figurinha decadente típica de qualquer mamã!), ou ver as outras razões que os livros apontavam, mas na verdade a M. chorava essencialmente de sono!
Os livros também referiam uns intervalos horários em que eles devem dormir e em que não devem, e estratégias para saberem quando é noite e dormirem (por exemplo, não os deixar dormir de dia!! O que comigo só resultaria num mês de noites mal passadas, exactamente pela grande descompensação que traria uma violência dessas!)

Por vezes saía com ela, andava o dia todo na rua, para passar o tempo e o dia sem ela dormir (por causa dessa teoria peregrina), e ela coitadinha, chorava chorava, de pura sobre-estimulação, estávamos as duas exaustas e eu sem perceber porquê.

Até que arrumei os livros e comecei a lê-la, a senti-la, a compreendê-la. Aqueles olhinhos a semicerrar, as mãozinhas a coçar a cara, era isso, era soninho! Mesmo que estivesse acordada apenas há 2 ou 3 horas. E de facto, quando percebi isso, tudo entrou nos eixos, eram sestas intermináveis, noites mais compridas, finalmente entendemo-nos!

Como este exemplo já houve vários, em que os livros, ou o A, B ou C dizem “ah de certeza que é isto, ou aquilo”, e nós percebemos nitidamente que não é. Isso vai-se apurando com o tempo. E claro que não é sempre infalível, e que quem palpita ou os livros por vezes têm a sua razão, e por isso devemos sempre ter nos outros um apoio, mas de facto, seguir a nossa ideia costuma ser o caminho mais acertado. Se formos pessoas normais, equilibradas, e informadas, entenda-se! Porque também não sou nada apologista da máxima “a mãe é que sabe e decide” e com isso permitir-se crianças de meses comerem MacDonald’s, ou marisco, ou chocolate, ou deitarem-se à meia noite, ou não se vacinarem, ou frequentar locais com fumo, ou andarem ao frio, ou sujeitos a perigos! A mãe é que sabe, se a mãe souber mesmo!

Bem, isto tudo para dizer que, e não querendo já deitar foguetes antes da hora, esta questão da M. estar com “medo”/manha/fita/mimo de ficar sozinha no quarto e eu ter que estar lá todos os dias cerca de uma hora com ela estava mesmo a começar a afectar-me! Quanto mais não fosse, porque daqui a uns meses isso vai ser totalmente impossível! E convem deixar isso claro, já! Para que não haja associações de ideias!

E comecei a pensar na raiz deste problema. Não sou adivinha, nem ela ainda se explica na íntegra, mas presumi que esta insegurança tem a ver comigo, com alguma diferença que ela nota em mim, era um teste que me queria fazer, e ao mesmo tempo talvez existisse ali um real medo de estar sozinha, ou de ter que “ter o trabalho” de estar na cama sem sono e ter que se adormecer a si pópria. Eu lembro-me que em criança detestava essa sensação (e ainda hoje; sempre gostei de me deitar já com muito sono).
Então o que eu tinha que fazer era demonstrar-lhe que estou com ela, independentemente de tudo, mas não lá à noite, mas enquanto o dia o permitir, brincando com ela, dando-lhe toda a atenção (pois com os enjoos quando chegava a casa atirava-me para o sofá completamente exausta), fazer tudo com tempo e calma, contar-lhe as histórias antes de ir dormir, e há dois dias tenho arriscado e digo sempre, antes de contar as histórias, que a seguir a M. vai fazer ó ó, o que é muito bom, e que ela sabe bem fazer sozinha, e que tem lá os peluchinhos para a protegerem, e que eu estou logo ali ao lado, e pode chamar-me se precisar.

Qual não foi o meu espanto quando ontem, depois de acabar as histórias, digo apenas que vou sair do quarto, e ela vai dormir, ao que ela responde: “É!”,  e eu levanto-me e digo, ainda estupefacta: “Até amanhã!” e ela: “Manhã!” e saí do quarto. O coração aos pulos pelo corredor fora à espera de ouvir a sirene do choro, mas... nada!

Bem, durante a madrugada já não foi bem assim, mas, devagarinho vai-se recuperando a normalidade (espero!).

Só depois resolvi ler umas coisas sobre o assunto e parece que o que eu resolvi fazer foi o mais acertado: temos que insistir pelo processo de autonomização e independência deles, mesmo que por vezes pareça mais fácil adormecê-los ao colo, moer a comida, vesti-los até aos 10 anos, cabe-nos , às mães e aos pais, facultarmos ferramentas para eles saberem ser autónomos, pensarem e agirem por si. Mas claro, sem radicalismos, sem choros de desespero até aos vómitos (como tantas teorias apregoam), dando-lhes a certeza da nossa dedicação e de que estamos lá sempre na rectaguarda, que não estão sozinhos. Acho que, instintivamente, foi isso que tentei fazer. Mostrar-lhe que ela é capaz sozinha (pois se foi até agora!!), mas que eu estou ali se aparecer algum mosntro esquisito lá pelo quarto para lhe dar um safanão.

Vamos ver como corre o resto da semana.


Se calhar depois deste lindo discurso, hoje fico lá duas horas! Espero que não! Lagarto! Lagarto! Lagarto!

Parece que está quase... mas não está!

Com 26 semanas de gravidez, ouvi hoje pela primeira vez aquela pergunta que nos deixa com a certeza do quão hipopótamas estamos: “Então?... Está quase!..” É quase tão constrangedor como alguém perguntar: “Então, estás de bébé??” e a pessoa responder: “Não!...”- com um ar de “isto é mesmo banha! Ok??”

Confesso que já tinha presenciado episódios assim, tenho uma amiga (querida G., se leres isto, vais-te rir!), que teve a filhota em Outubro e em Maio/Junho já ouvia perguntar se estava quase!

Mas quando estive grávida da Luazinha, como a barriga tardou em aparecer, apesar de ter ficado uma senhora barriga no final, lembro-me perfeitamente de encontrar uma senhora num elevador das Amoreiras que se meteu comigo por causa da gravidez (é uma altura em que as pessoas ficam muito fofinhas connosco, excepto quando estamos na fila prioritária a tirar-lhes o lugar!), “ah que linda barriguinha e tal.. quantos meses?...” E eu que já devia estar de quase 40 semanas (uma vez que a minha querida filha estava a gostar tanto do alojamento que ultrapassou a data prevista para o parto!), respondi: 9.. completos... (sim, porque 9 no fundo fazemos às 36 semanas... não é?...). A senhora ficou em choque! “Jááá´?...”

Agora de 26 semanas perguntam-me “está quase”... Credo! Ainda por cima eu bem sei que o último trimestre é aquele em que crescemos todos, nós e bébé, repentinamente, incham mãos e pés, e agora com o calor, vai ser infernal! Enfim, vamos ver se consigo acabar isto com menos de 120 kgs!!

Bem, com 26 semanas começa a despertar o sentimento da “nidificação”, porque começo a ver o tempo a passar, tanta coisa para arrumar e tratar, e ainda vamos 3 semanas de férias pelo meio, e depois chegamos e a Luazinha entra no colégio e vai ser um ver se te avias de noites mal dormidas e serões passados enfiada no quarto dela (estou a ver!), e a vontade já não vai ser nenhuma, mas a verdade é que há muito a fazer! O quarto do S., como foi o “quarto que sobrou”, foi transformado em “quarto de (des)arrumos”, onde mora um sofá velho e arranhado pelo meu gato fugido, o parque da M. (Luazinha) cheio de bonecada, 325 pares de sapatos meus espalhados pelo chão, outros tantos enfiados numa caixa e outros tantos no roupeiro (fora os que estão no roupeiro do corredor e os que estão debaixo da minha cama...), sendo que, na verdade, uso sempre os mesmos dois ou três pares, sacos de praia, sacos de roupa, enfim, não tem o mínimo de aparência de quarto, muito menos de bébé por chegar! Temos que comprar uma cómoda, candeeiro, tapete, edreddons, almofadas, e isto porque cama e muda fraldas já tem. Precisa ainda de roupa de Inverno, fraldinhas de pano e algodão, cesto para guardar os produtos de higiene e as fraldas, etc!

Por isso, bem vistas as coisas, e tudo o que temos por fazer, está mesmo quase!!


domingo, 4 de agosto de 2013

Fase gira!

Apesar dessa fase nocturna chata, a Luazinha está também numa das fases mais apetitosas e adoráveis! Bem, acho que isto deve ser sempre a crescer, porque vão interagindo cada vez mais!
A Luazinha tem progredido imenso na fala, diz praticamente tudo o que nos disponibilizarmos a ensinar, e repete incessantemente "aaaa-eeeee-iiii-oooo-u!", assim com ar de aluna compenetrada, e já sabe algumas consoantes, o D, o R, o H, e faz algumas associações de sílabas pequenas. Sabe dizer as letras e identificar os seus símbolos, o que me deixa completamente babada!

Comecei logo a achar que, tal como a mãe, ela seria mais virada para as letras, até porque adoooora histórias, livros, ver os textos escritos se segui-los como se os compreendesse e associá-los às imagens, mas eis senão quando começa a fazer contagens e a repetir: uuuuma, dooois, tês, caco, quinco! Pronto, é uma versão um pouco a puxar para o italiano, mas fiquei mais uma vez pasmada e babadíssima!

Adora brincar às papinhas nas suas cozinhas, de levar os bébés à praia (a nossa varanda), de ouvir histórias, de pôr os cremes da mãe, e de vez em quando, porque claro que nem tudo são rosas, deixar a cabeça dos pais em água com as birras! Mas faz parte!


Luazinha nas suas leituras

Look de grávida #2


Aqui ainda devia estar de umas 20 semanas... Vê-se pelo cabelo!...
Vestido comprido Mango- colecção do ano passado (normal, não de grávida)

Mas qual será o nome da criança??



Começa por esta letra!

É um nome com muita personalidade, não deixa ninguém indiferente: uns adoram, outros odeiam!

Quem quer arriscar??

2 anos e início dos terrores nocturnos??

Eu não sei o que se passa com a Luazinha, mas espero que seja apenas uma fase!

Começou na altura em que apanhou o escaldão, tinha mais dificuldade em adormecer, depois veio uma fase em que atirava com as chuchas e os peluches para fora da cama e tínhamos que ir lá 50 vezes apanhar e pô-los na cama novamente, e dizer firmemente para dormir se deixar-se de brincadeiras. Depois outra fase em que, uma das vezes que lá íamos, começava a chorar quando vínhamos embora (especialmente se fosse eu...).

Bem, não sei como é que fomos parar onde estamos, mas a verdade é que aquela bela época de colocar a  Luazinha a dormir e virmos à nossa vidinha parece ter ficado no passado! Actualmente, quando se deita, começa a pedir para contar histórias, fico lá a contar-lhe pelo menos duas (a do Capuchinho Vermelho, que ela chama de "avó" por causa das perguntas "Oh avó, porque é que tens umas orelhas, olhos, etc tão grandes??"), e a da Coelhinha (a história de uma coelhinha que entra na escola e com quem corre tudo bem, fui eu que inventei para desmistificar essa questão...), e depois apesar dela continuar a pedir e a fazer chantagem (ou seja, a ameaçar começar a chorar se não contar mais), aí sou firme e repito que tem que fazer ó-ó, mas tenho que ficar ali com ela, até adormecer, o que geralmente acontece uma hora depois! Já tentei fugir várias vezes, e fui bem sucedida algumas, mas a espertalhaça já me topou o esquema e agora quando sente um mínimo de barulho senta-se logo na cama a controlar e diz: "Mamã! Aqui!"- apontando para a senhorinha onde eu fico sentada, ao lado da cama dela, e ainda diz: "Mão!" com a mãozinha esticada, para ficarmos de mãos dadas.

Claro que não há nada de mais delicioso do que estar ali de mão dada com ela, mas essa sensação de delícia dura aí uns 5 minutos, depois começa-me a doer o braço por causa das grades da cama, as costas, a barriga já em estado avançado, e começo a pensar no tanto que tenho ainda que fazer cá fora e no meu sofázinho com o qual sonho o dia inteiro, e no meu tempo para mim que é tão sagrado, para as minhas coisas, as minhas leituras, as minhas incursões na blogosfera, as minhas séries, e tudo isso começa a dar-me umas ganas que lá me aveturo a fugir novamente e sou novamente apanhada.

De madrugada também tem sido o mesmo filme, e de manhã acorda logo pelas seis e meia da matina, já cheguei a deitar-me no chão ao lado dela a ver se ainda pego no sono mais uns 15 minutos que seja.

Eu só penso como é que vai ser quando chegar o irmãozinho!

Não sei a que se deve esta insegurança da Luazinha. Ela sempre ficou bem sozinha na cama, desde os 4 meses, não sei se ganhou medo de estar ali só, se é apenas manipulação ou teste para ver se gostamos dela o suficiente. Por muito que não queira, talvez por estar grávida a minha atitude tenha mudado de algum modo, e ando muito preocupada com a entrada no colégio, em Setembro, e a chegada do mano, em Novembro, penso como é que ela irá reagir, o que posso fazer para que seja o mais positivo possível para ela, e talvez essa ansiedade passe de alguma forma para ela. Lembro-me que aos 3 meses a Luazinha começou a dormir aí ums 7, 8 horas completas por noite, e uma semana antes de eu recomeçar a trabalhar, começou a despertar inúmeras vezes, o que se manteve talvez por mais um ano... e sempre associámos ao facto de eu estar quase a terminar a licença, estar nervosa com a separação, e ela ter sentido.

Esta é uma daquelas fases desafiadoras da maternidade, em que voltamos a questionar, a procurar informação, a tentar encontrar soluções! Mas há-de ser contornada como têm sido todas!