sexta-feira, 2 de maio de 2014

QUASE DIA DA MÃE!



Mãe sofre!!
Hoje não é dia da Mãe, mas é quase quase como se fosse! Isto porque no colégio da M. (e acredito que em todos os outros), o dia da Mãe é comemorado hoje! As mães puderam ficar a tomar o pequeno almoço com os filhos, e estar um bocadinho com eles no seu “habitat” de todos os dias. Como geralmente é o pai que leva a M., e eu vou buscar, explicámos ontem várias vezes que hoje seria a mãe a levá-la à escola, a mãe ia ficar a comer o pãozinho com ela, e depois teria que ir trabalhar a seguir. Isto para ela perceber que teria que ver a mãe a ir embora. Pois geralmente a mãe é a que chega, não a que vai... Tantas vezes lhe repetimos, e tantas vezes lhe perguntámos (assim como se ela fosse fazer um exame e andássemos a rever a matéria), que a lição ficou, de facto, aprendida... pensei eu...
Bem, chegadas à escola, eis que vejo um cartaz com fotografias de todos ao lado das respectivas mães quando tinham a idade deles... bem, no nosso caso, parecemos a mesma criança! Aliás, a M. teimava comigo que era ela própria e já estava a ficar enervada de eu dizer que uma delas era a mamã. Não sei porquê, se ainda serão as hormonas do pós-parto, ou mesmo os mistérios da maternidade, fiquei logo estupidamente comovida! E digo “estupidamente” apenas porque não vi ninguém nesse estado, é que a mim até me apetecia chorar de comoção! Sou mesmo caranguejona, não há nada a fazer!
Entretanto,andámos por lá a comer pãozinho com queijo, morangos, iogurte (por acaso era um pequeno almoço bem saudável, tinha imensa fruta, iogurtes lácteos e de soja, queiji flamengo, fiambre de perú, pãezinhos com sementes, e cházinho para as mães), a fazer desenhos, a M. brincou lá fora nos carrinhos e nas casinhas, mas sempre comigo. Não sei se nos outros dias brinca sozinha, mas hoje não me largou enquanto lá estive, não interagiu com nenhum menino, apesar de falar-me em muitos dos colegas.
Recebi ainda uma prenda liiiinda, feita por ela, uma moldura com fotos dela a segurar as letras que compõem a palavra MÃE, cheia de coraçõezinhos e com um embrulho também feito por eles, super mimoso!
E eis que chega a hora da despedida, a M. estava preparada, sabia que a mãe vinha para a “papa”... mas o rosto começou a ficar tristonho, começou a querer choramingar, e eu também devia estar com a mesma expressão, apesar de, por palavras, tentar tranquilizá-la...
Quando ela já estava no pátio a brincar, cometi o erro que consegui evitar na altura em que entrou no colégio, olhei para trás! E ela, esperta, deu logo por isso, e depois ainda foi pior...
Bem, estou de coração apertado, e só me apetece ir lá buscá-la. Mas talvez ela já nem esteja a pensar nisso.
Mãe sofre mesmo!


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