domingo, 20 de abril de 2014

Vou ser mais leve em 2014 # 8: keep walking!


Lá continuo neste meu projecto de 2014, perder peso, ser mais saudável, comer menos e melhor, fazer mais exercício, e, consequentemente, ser mais leve (de corpo e alma)!

Como já tinha referido, a perda vai sendo mais lenta, até agora, em dois meses certos, foram 6,600kg. Não deixa de ser uma boa média por mês, mas como foram logo 4,500 kg numa semana, é inegável que agora tem sido muuuito mais lento!

Continuo sem comer hidratos de carbono, a não ser um pãozinho por dia (ou nem isso), e não tenho sentido falta nem saudades. Sempre adorei legumes e desde há muito que estão activamente incluídos na minha dieta. Adoro acompanhar as refeições com couve flor, bróculos, cenoura, feijão verde cozidos, ou beringela, courgette e pimentos assados ou grelhados, ou uma simples salada de alface, rúcula, e tomate, temperada com orégãos e vinagre balsâmico. Na verdade, podemos comer qualquer refeição (exceptuando, claro, os fritos, ou as comidas "italianas", o sushi, etc), que, desde que acompanhemos com legumes, não estamos a cometer pecado algum. Olhem tantos exemplos de comidas "normais", que podemos acompanhar com legumes: frango assado (eu costumo assar com muita cebola, rodelas de tomate, muitas ervas aromáticas e vinho tinto, esta marinada faz depois um molho com que posso regar os legumes, e torna o frango mais suculento), peixe grelhado (que também pode ser temperado com azeite batido com alho e coentros), bacalhau assado, bifes de perú grelhados (costumo pôr uma "cobertura de queijo flamengo" para também ficarem mais suculentos), perú assado com cebolada, até o típico cabrito de Páscoa, vai muito bem com umas couves de Bruxelas, e lombarda estufadas. 

O que me tem custado mesmo muito é não comer doces! Ou seja, não tenho passado (agora), qualquer espécie de fominha, mas o que sinto falta é de comer docinhos, seja bolos, gelados, bolachinhas, biscoitos, até mesmo croissants ou pães de leite, ou iogurtes daqueles bem gulosos. Pronto, é esse o meu calvário. Sempre tive o hábito de comer sempre qualquer coisinha doce a seguir ao almoço, e depois à noite, cansada do trabalho e das rotinas, precisava de me enterrar no sofá com um balde de gelado para me sentir "consolada", pois parecia que andava sempre com um cansaço que só com um docinho é que se recompunha. Mas acho que é esse o erro! É que quanto mais açucares consumimos, mais picos de glicémia vamos ter, e, consequentemente, mais quebras! E eu, que carrego o genes da diabetes, tenho mesmo que ter muito cuidado com esta atracção pelos doces! E, na verdade, apesar de sentir a falta "mental" e psicológica desse consolo, desse prazer rápido mas tãããão compensador de comer um doce, sinto-me muito menos cansada, com muito mais energia para todos os desafios do meu dia (trabalho, crianças, casa, ginásio, blog, convivios, etc), e o que também noto é que parece que ando com as pilhas todas até às dez, onze horas, e aí acabam-se de vez e tenho mesmo que me ir deitar. Enquanto que antes sentia-me completamente esgotada às nove horas, enfardava um balde de gelado, os açucares entravam no sangue, e depois era uma da manhã e nada de ter sono. 
Por isso, sei que este é o meu caminho, é por aqui que tenho que ir, é o meu equilíbrio, e tento compensar essa constante vontade (confesso que ainda não me sinto "livre" de tentações gulosas) comendo de vez em quando um pão de trigo (o que, nesta fase, não deveria acontecer), uma lamela de chocolate negro, uma gelatina (adooooro as de banana e côco da Koala, são como pequenos pudins deliciosos), ou, na loucura, um croissant de massa de brioche. 

Claro que, se há uma festa de anos, ou qualquer acontecimento social que implique comer qualquer coisa "proibida" (como hoje, que, além de ser Páscoa, é o aniversário da avó J.), como na mesma uma fatia de bolo, uma batatinha, ou um bocadinho de arroz (o que seja), mas o essencial é não nos "desviarmos" da rota, e sermos persistentes. Um dia não são dias, e não é por dar uma facadinha de vez em quando que nos devemos sentir fracassadas e desistir. Tudo se compensa, e o que interessa, é a tendência. É que, tendencialmente, e como rotina, adoptemos uma alimentação saudável, sem pecados, sem erros. Se repararem, o peso até pode andar ali a brincar para cima e para baixo, mas, tendencialmente, vai descendo aos pouco, e é isso que se pretende!

Esta semana vou à consulta de avaliação com a minha querida Dra Iara, vamos ver o que diz a sua "máquina da verdade"! :-)

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