segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Quase 39 semanas...os últimos retoques no ninho!

Esta semana entro nas 39 semanas, e portanto quer-me parecer que o baby S. não tarda nada vem cá fora conhecer o mundo real.

Como tenho sempre dito, nunca estive muito preocupada ou nunca pensei muito no parto desta vez, pois acho que o maior pânico que podemos sentir é do desconhecido, e essa é uma experiência que agora já conheço, passei bem por ela, tive a minha dose de sofrimento, é certo (até porque a epidural não pegou...), mas são dores que se esquecem, que não traumatizam. E o parto é algo muito mais natural do que pensamos ou vemos retratado nos filmes e novelas. Eu pelo menos não tive necessidade nenhuma de gritar como se não houvesse amanhã, de fazer força 150 vezes seguidas, de suar 5 litros de suor, nem tive um batalhão de médicos à minha volta a fazerem de "cheer leaders" do parto como vemos nas séries. Bem direito a luzinha de bloco operatório tive, que desse um ar mais "cirúrgico" à coisa. Não. Tudo muito normal. A luz natural inundava a "box" que era simultaneamente um quarto e uma sala de partos onde eu estava instalada, fiquei a maior parte do tempo sozinha com o T. a gerir as contracções, e no momento expulsivo tinha uma série de enfermeiras novíssimas a dar-me alguns palpites sobre como era a melhor posição para fazer força, parecia uma reunião de amigas em que uma estava a ter uma criança, por acaso, depois lá veio a médica, também ela super jovem,fiz força umas três ou quatro vezes e cá estava ela, a baby M., nos meus braços, pronto, foi assim, tão simples quanto isto.

Acredito que haja (e sei que há) relatos bem mais dantescos, mas felizmente, e apesar do problema pós parto que tive, esta foi a minha experiência, e o facto de não ter sido nada negativa (e volto a frisar, não foi minimamente isenta de dor, ou de exaustão, ou de atingir alguns limites, mas pronto, passou-se, rapidamente esqueci), sempre ajudou a que agora encarasse o momento com maior descontracção.

Mas à medida que se aproxima o dia D, começo a ficar um pouco mais ansiosa! Os meus medos (já com a M. também era assim), prendem-se sobretudo com ele, o S., pois acima de tudo espero que corra tudo de forma a que ele nasça bem, saudável, sem qualquer problema, mesmo que isso implique algum grau de sofrimento para mim, a minha principal preocupação é que ele nasça bem. Depois, claro, também gostava de não sofrer assim muito, já agora, que fosse tudo tranquilo, assim com anjinhos a tocar harpa nas nuvens e ovelhinhas a saltarem em prados verdes (visão de tranquilidade).

Esta noite já não preguei olho à conta dos medos, pois parece-me que o S. está a mexer-se menos (o que é normal, pois começa a ter menos espaço), e depois fico a pensar nestas coisas todas e dá-me a espertina.

Paralelamente, e falando de coisas mais práticas, temos tratado daquelas coisas muito práticas e tão simples que uma pessoa quase nem se lembra que tem que as fazer, como: esterilizar chuchas, biberons e tetinas, meter ao ar os tapetes que foram da M. (aqueles "ginásios" para eles ficarem deitadinhos sossegadinhos, coisa que a M. nunca ficava, mas não custa tentar!), lavar e desinfectar a banheira, lavar a almofada de amamentação (comprei uma nova, pois a outra estava imprópria para consumo...), enfim, preparar o ninho com os últimos retoques!


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