sexta-feira, 26 de julho de 2013

24 semanas e a caminho da extrema lontrice


Isto comigo pelos vistos é sempre assim, começo por andar muito enjoadinha, sem conseguir comer nada, a perder peso, barriga tímida que teima em não aparecer, barriga que não mete respeito nem conquista lugar privilegiado em lado algum. Já da gravidez da Luazinha foi assim, perdi 8 kgs no primeiro trimestre, devo ter demorado o segundo para os recuperar e no terceiro venham daí mais 8.

Ou seja, quando o enjoo começou a passar, sentia ganas de comer tudo o que o meu cérebro pudesse considerar nem que fosse apenas levemente, apetitoso, ou vá, comestível. Porque tudo parecia saber um bocado a metal, e quando havia uma coisa ou outra que até assentava bem, desforrava-me daqueles três meses de jejum forçado. 

Mas lá está, como tinha muito “crédito”, no final acabei por ficar apenas com mais 8 kgs do que no início, fui sempre uma grávida com um ar mais ou menos “controlado”, no final já tinha uma barriga jeitosa, sim senhor, mas era quase só isso.

Desta vez comecei logo a utilizar a experiência sábia do passado, e a saber que enjoos combatem-se tentanto comer algo que nos apeteça. Se não, vai transformar-se numa névoa que só pode acabar em vómitos, em fraqueza, em enjoo ainda mais acentuado. Eu sei que na teoria não é nada disso. É comer pouquinho de duas em duas horas e blá blá blá, um bago de uva agora e outro daqui a uma hora (seriously?? Quem consegue fazer isso??), o iogurtinho magro, as sopinhas. Mas comigo isso não dá! Sopa, cada vez que como, vomito na certa! Dá-me azia, sabe-me mal! Belherque! Comer apenas frutinha e daqui a uma hora um bocadinho mais também não é para mim. E trazer comida saudável de casa e ir aquecê-la à cozinha é um esforço sobre humano, com todos os cheiros a comidas que pululam na cozinha, e ter que olhar para a comida fria antes de ir ao microondas, e sentir o cheiro..... aaarrrgghh... não dá!

Então o que tenho feito? Dois pequenos almoços, almoço sempre em restaurantes (portanto, ora são doses abundantes, ora são pizzas ou massas), pela tarde um bolinho com creme (às vezes, não é sempre...) e à noite uma taça de gelado (isto sim, é sempre), que me sabe à última maravilha do paraíso! Conforta enjoos, cansaço, calor, tudo!

Mas a conclusão desta “dieta” contra o enjoo é estar a transformar-me rapidamente numa bisonta, sinto-me pesada, barriguda, cheia de calor e com pouca mobilidade! Sinto-me como final da gestação da M. (Luazinha), só que com 23 semanas e picos! Promissor não é??

Hoje fui à médica, que ficou assustada com os 4 kgs ganhos no último mês, e com o tamanho da barriguinha do baby, coitadinho, tão pequenino e já condenado a ser barrigudo, e levei mesmo cartão vermelho! Tenho que controlar os doces, também por causa da espada da diabetes que impende sobre a minha moleirinha (avó materna diabética), e tentar fazer exercídio (não sei muito bem quando, talvez comece a fazer a auto estrada todos os dias a pé!!).

Há que travar esta avalanche de peso, antes de me transformar definitivamente na Popota e transformar o meu baby num popotinho!

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