domingo, 20 de janeiro de 2013

Finalmente o fim de semana!...

... para dormir, passar metade do dia de pijama, ficar enrolada numa manta no sofá a comer chocolate e a ver a séries, ou a passear na blogosfera, ou a ler, isto falando do tempo para mim enquanto a Luazinha dorme a sesta, mas sobretudo para estar com ela, brincar muito, fazer os exercícios da Piscomotricidade, passearmos (bem, este fim de semana não pudémos propriamente passear ao ar livre..:), etc.

E estava mesmo a precisar de descansar, porque a Luazinha deu uma semana daquelas!...

Então começou assim: de Domingo para Segunda a menina Luazinha acorda às 5h da manhã, vou lá, dou o leitinho (sim, é verdade, como ela ainda costuma acordar pelo menos uma vez à noite, ainda não tive muita força de vontade para convencê-la a dormir sem que tal implique um biberonzinho quentinho na barriga), coloco-a na cama, volto para a minha caminha quentinha, como todas as noites, pensando que ela ficaria sossegada e adormeceria sem qualquer problema, como sempre, mas ela recomeça a chorar... e pronto, voltei para o quarto, sentei-me na senhorinha com ela ao colo, e ela lá ficava, aconchegadinha, com um ar ensonado, mas eu espreitava e via aqueles olhos sempre abertos... tentei metê-la umas três vezes na cama, mas ela desatava a chorar, e quando tentava tapá-la tentava dar pontapés na roupa da cama (ainda bem que estava dentro do saquinho). Fui com ela para a nossa cama, mas o Sunshine deu conta e, como para ele é ponto assente que não há bébés na nossa cama (snif), expulsou-nos logo dali em três tempos.

Conclusão: eram seis e ela cada vez mais espevitada, queria era brincar, e rir, pelo que eu resolvi começar a tratar da minha vida, começámos a preparar-nos, e às sete, já o Sunshine andava a pé també, rumei ao trabalho, onde entrei ainda de noite!

Na noite seguinte, ela chorou, o Sunshine foi lá, deu o leite, veio embora, tudo muito bem.

Na seguinte, fui eu, dei o leite, fui embora, ela começou a chorar.

E assim tem sido, desde então!

Quando eu vou, quer é colinho, não posso virar costas, não posso sequer falar em "ir para a caminha", agarra-se logo a mim, encosta-se ao meu peito, e quem é que tem coragem de largar assim a cria sedenta do nosso colo, quando ainda por cima estamos ainda mais também sedentas do delas?

E então estamos nisto. O estranho é que ela é muito ligada ao pai, e muitas vezes salta do meu colo para o dele, o que me deixa de coração partido um pouco incomodada, mas no fundo, no fundo, mãe há só uma, e sou eu, e à noite, quando tudo se torna mais amedrontador, quando se organizam os pensamentos e as aprendizagens, quando se cresce, o colinho materno só pode ser dado, como o próprio nome indica, por uma pessoa, a mãe!

Mas pelo bem do soninho de todos, vamos lá a ver se isto é só uma fase, um pico/crise de crescimento!

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