domingo, 1 de setembro de 2013

A entrada no colégio.... quem irá sofrer mais? A mãe ou a filha??

A M. vai entrar amanhã para o colégio, pela primeira vez... Até agora, tem estado na casa dos avós maternos, o que é uma tranquilidade, uma vez que nos nossos próprios pais confiamos a 100% e sabemos com toda a certeza de que amam os nossos filhos de forma muito parecida com a nossa própria forma de os amar e que fazem o melhor por eles. Mesmo que haja opiniões diferentes, ou rotinas ou rituais distintos, o essencial é o mesmo, pois, afinal, o meu exemplo são os meus pais.

Mas sempre achámos que aos 2 anos fazia-lhe bem entrar no colégio, para começar a socializar mais, a aprender regras, a fazer actividades mais estimulantes (reparem que este post é quase como que um desabafo, pois à medida que o escrevo eu própria tento convencer-me das vantagens e do que vai melhorar na vida da minha filha), e por isso no início deste ano inscrevemo-la logo naquele que nos pareceu melhor.

Fizémos uma pesquisa intensiva, visitei cerca de 6 escolas, algumas mais do que uma vez (sou uma mãe chata, confesso), e foi, de facto, este colégio que me encheu as medidas. As instalações, as pessoas, o projecto pedagógico, tudo me convenceu. A isto alia-se o facto de já lá andarem as primas e entrarem com ela dois amiguinhos já conhecidos, o que facilitará (convence-te!!) a integração. Digo eu! E assim espero!

Mas quando fiz a inscrição parecia tudo tão distante e agora... é já amanhã!

Estou super ansiosa com isto! E ela, que me conhece de gingeira, pressente estes meus estados de espírito e também anda meio "avariada". Como vos falarei noutro post, a segunda semana de férias foi estragada porque ela apanhou um início de bronquiolite, uma alergia solar, e começou a achar por bem fazer greve e deixar as fraldas sempre limpas.... Ou seja, não tem propriamente prisão de ventre, mas não quer fazer... Por tudo isto, eu já me estava a fazer a um adiamentozinho, mas ninguém foi na minha conversa, nem o pai dela, nem os meus, e amanhã ela entrará...

Eu sei que é para o bem dela, eu própria adorei andar no infantário, e adorava a minha educadora (de quem fui menina das alianças quando casou! Uma honra!!), mas também me lembro bem do que chorei no primeiro dia!...

Mas enfim, a vida da M. vai mudar, isso é certo, até por causa da vinda do irmão, e ela terá que arranjar mecanismos para lidar com as mudanças.

Bem, para eu própria recapitular, e se acharem útil, ficam aqui algumas dicas que recolhi de literatura sobre o tema, para que a integração corra pelo melhor:

- devemos ficar um pouco com a criança, mas não prolongar demasiado o momento da despedida nem mostrarmos grande agonia à frente dela (isto para mim vai ser O desafio!);
- não devemos "esquivar-nos" pelas costas da criança, devemos explicar claramente que vamos embora, mas deixar claro que voltamos para a buscar;
- a criança deve levar consigo um objecto de apego que lhe lembre a casa (a M. vai levar o burrinho e o panda com que dorme e chucha também para dormir);
- a integração deverá ser gradual, mas promovendo sempre, dentro dos limites da criança, que fique o máximo de tempo possível);
- devemos estabelecer uma rotina nova e mantê-la, para que estabilizem dentro da nova realidade.

Para as mães que estiverem na mesma agonia angústia situação que eu (...), lembrem-se sempre que aquele choro todo é só à nossa frente e depois passa-lhes... Boa sorte e vai correr tudo bem!!

Vai!

Não vai??

Sem comentários:

Enviar um comentário