Ontem a Luazinha fez 8 meses!
8 mesinhos de vida!
Lá fomos à pediatra, à consulta de rotina, e então a Luazinha está finalmente a estabilizar no peso. Pesa 8800 kg, mede 66.50 cm, percentil 50 na altura e 75 no peso. Tendo em atenção que já teve 25 na altura e 75 no peso... ou 50 na altura e 90 no peso... posso considerar que é uma pequena vitória para todos nós!
Depois dos seus primeiros tempos de suposta magreza, e especialmente desde que travou conhecimento com o amigo biberão, a Luazinha foi ganhando umas novas carninhas, umas camadinhas assim de reserva (como diz o Sunshine, "ela tem que ter uma reservazinha...."), as bochechinhas começaram a arredondar cada vez mais...
Então lá tivémos que iniciar uma "espécie de dieta"... A quantidade de carne muito bem contadinha, biberões só de 150 ml (ela chegava a beber 300 ml quando tinha uns dois meses.....), ao lanche só um iogurte ou só o meu leite (quando ainda não o rejeitava), e claro que nem lhe damos papa a provar... apesar de me doer o coração só de imaginar o quanto ela se iria deliciar...
Nota-se que a genética deu como herança à Luazinha, entre outras coisas, a gulodice (gula) da mãe. Quando fazemos manga, por exemplo, quando ela vê o laranja na taça e percebe o que vem lá, começa logo a mexer as mãozinhas e os pézinhos, a saltitar de alegria, a abrir a boca já em antecipação, a mesma reacção com o biberão. Não é que não goste da sopa, aliás, aquela boquinha santa está sempre pronta para as aterragens dos aviõezinhos de comida, mas de facto nota-se preferência pelas coisas mais saborosas...
Hoje em dia já se senta perfeitamente, já se entretem um bocadinho a brincar no parque ou num tapete (sob supervisão...), e já se estende um pouco para a frente, mas ainda não está muito interessada em gatinhar ou empreender outras formas de deslocação.
Já na fala, é muito avançada! É mulher, claro está! E minha filha! Logo, há-de gostar de comunicar! Além de palrar muito, já diz claramente "mamã" e "papá" (pronto... especialmente mamã... baba, muita baba... mas é verdade...), e às vezes parece que também já há uns vocábulos parecidos com "bébé" e "avô".
A pediatra disse que temos que mudá-la de quarto... que está no limite da idade... que assim até vai dormir melhor... etc.. etc.. etc..
Mas se ela chora durante a noite porque cai a chucha ou por nada... não me parece muito que vá correr melhor com ela noutro quarto...
E convenhamos que andar no meio da noite de Inverno de um quarto para o outro também não é o cenário mais apetecível..
E ela não me incomoda... e já dizia a minha avó: os filhos criam-se ao lado das mães- o que significava mesmo metê-los na mesma cama e bar aberto de mama a noite inteira...
Será que se a mudar de quarto ela não se vai sentir abandonada?... Será que até vai descansar melhor porque ao menos não ouve o pai a ressonar (isto é o que ele próprio diz...)?
Sem comentários:
Enviar um comentário